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“Marina é vítima desse sistema como um todo”, diz marido de ciclista morta

O marido de Marina Kohler, cicloativista atropelada em São Paulo, defende que ciclistas tenham mais segurança nas ruas

atualizado

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Marina Kohler Harkot, morta após atropelamento em SP
1 de 1 Marina Kohler Harkot, morta após atropelamento em SP - Foto: Reprodução

Em entrevista ao programa Encontro, na manhã desta quarta-feira (11/11), Felipe Burato, marido de Marina Kohler, ciclista morta atropelada em São Paulo, contou que a esposa era defensora da bicicleta como meio de transporte e que a justiça que deseja é que “os governantes comecem a olhar para políticas públicas” no setor.

Felipe contou que Marina passava há mais de 10 anos pela via em que foi atropelada e destacou que a cidade de São Paulo prioriza muito os carros. “Quando você coloca uma ciclovia péssima ao lado de uma pista ótima, o cara dono do carro se sente no direito de tirar o ciclista.”

“A Marina é vítima desse sistema como um todo. Um sistema que é voltado para o carro, um sistema muito violento”, disse Felipe.

José Maria da Costa Júnior, homem que atropelou a cicloativista Marina Kohler, não prestou socorro e fugiu do local do acidente. Apesar disso, o marido de Marina preferiu não falar do autor do crime e insistiu que a justiça seja feita repensando a maneira como as vias são distribuídas.

“Justiça para a gente é isso. Estamos buscando forças para que a morte dela não seja em vão. Justiça será quando os governantes começarem a olhar para as políticas públicas. Justiça é que a cidade passe a ser constituída também pelos pedestres e ciclistas”, afirmou o marido.

Ele pede que a morte de Marina ajude a repensar os meios de locomoção no estado e, também, no Brasil.

Motorista

José Maria da Costa Júnior, suspeito de dirigir o carro que matou Marina, se apresentou à polícia na terça-feira (10/11). Ele foi indiciado por homicídio culposo e pela fuga do local, segundo os investigadores.

De acordo com a defesa, José fugiu do local após o atropelamento “porque se apavorou”. Ele disse que não tinha bebido na noite do acidente. Segundo a polícia, José Maria permaneceu em silêncio durante seu depoimento.

 

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