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SP: quadrilha que sequestrava e abusava de passageiras de app é presa

Três homens foram presos por participação em quadrilha que sequestrava e abusava de passageiras que pegavam corridas por app sozinhas

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Reprodução/TV Globo
SP: quadrilha que sequestrava e abusava de passageiras de app é presa
1 de 1 SP: quadrilha que sequestrava e abusava de passageiras de app é presa - Foto: Reprodução/TV Globo

São Paulo – A Polícia Civil de São Paulo prendeu na noite dessa segunda-feira (13/3) três homens, de 26, 27 e 29 anos, por suspeita de participarem de uma quadrilha que sequestrava e abusava sexualmente de passageiras que pegavam viagens por aplicativos de transporte.

Os suspeitos foram presos em flagrante pela Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (Cerco) da 4ª Delegacia Seccional da Zona Norte.

O trio foi detido após ter sido abordado pela Polícia Civil, que já vinha investigando a quadrilha. Os policiais seguiam o veículo utilizado pelos criminosos para pegar as vítimas e um segundo carro que vinha atrás, para fazer a abordagem e o sequestro.

O grupo estava com uma passageira, uma defensora pública de 36 anos, que seria levada para um cativeiro em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo. A vitima entrou no suposto carro de aplicativo no bairro dos Jardins, região nobre no centro de São Paulo.

No momento da abordagem da polícia, um dos suspeitos, que estava armado, apontou a arma na direção dos policiais e tentou atropelar os agentes. Ninguém ficou ferido.

O suposto motorista de aplicativo foi preso junto outros dois comparsas que estavam no segundo veículo. Um quarto integrante da quadrilha conseguiu fugir e está sendo procurado. Os dois carros foram apreendidos.

De acordo com a polícia, o bando teria sequestrado e roubado ao menos outras seis passageiras neste ano na Grande São Paulo, mas há indícios de que tenha envolvimento em outros casos. Segundo a investigação, algumas das vítimas relataram ter sido violentadas pelos bandidos.

Como atuava a quadrilha

De acordo com a Polícia Civil, um dos criminosos, Lucas Ribeiro de Carvalho, era o encarregado de se passar como motorista.

Ao pegar uma passageira sozinha, ele fingia uma pane no carro no meio do caminho e parava o veículo.

Nesse momento, um segundo carro que seguia o veículo onde estava a vitima aparecia e os criminosos desciam armados. Eles anunciavam o assalto e rendiam a passageira e o motorista, que fingia também ser vitima do assalto.

A mulher então era ameaçada e forçada a fazer transferências via Pix para as contas da quadrilha. Depois, a vitima era levada para um cativeiro em Itaquaquecetuba.

O caso foi registrado como organização criminosa, roubo, extorsão mediante restrição de liberdade da vítima e tentativa de homicídio contra agentes de segurança.

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