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Perícia acha digitais de suspeitos no carro de família executada em SP

Corpos de pai, mãe e filha foram encontrados em canavial de Votuporanga (SP), com marcas de tiros; família ficou quatro dias desaparecida

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Em foto colorida mulher e homem, nos bancos dianteiros de carro, e menina no banco traseiro sorriem em selfie - Metrópoles
1 de 1 Em foto colorida mulher e homem, nos bancos dianteiros de carro, e menina no banco traseiro sorriem em selfie - Metrópoles - Foto: Reprodução/Facebook

São Paulo – Peritos encontraram impressões digitais que podem ajudar a identificar os responsáveis por executar a tiros uma família de Olímpia, no interior paulista. Os corpos do pai, da mãe e da filha foram localizados na tarde de segunda-feira (1º/1), em um canavial de Votuporanga, a mais de 80 quilômetros da casa das vítimas, após quatro dias de desaparecimento.

Ao fazer a primeira análise do local, investigadores perceberam a presença de digitais e de “fragmentos” no carro da família, segundo a Polícia Civil. As vítimas eram o mecânico Anderson Givago Marinho, 35 anos, sua mulher, Mirele Regina Beraldo Tofalete, 32, e a filha do casal, Isabelly Tofalete Marinho, 15.

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No carro, também havia documentos de identidade, que foram usados para o reconhecimento das vítimas, já que os corpos estavam em estado avançado de decomposição. A situação dos cadáveres dificultou saber até os pontos exatos dos ferimentos a tiros, que só devem ser especificados após conclusão do laudo necroscópico.

A família estava desaparecida desde a última quinta-feira (28/12) e foi encontrada morta na plantação de cana-de-açúcar por um comerciante. Segundo a investigação, os tiros foram disparados por armas de calibre 9 milímetros. Até o momento, nenhum suspeito foi identificado ou detido.

Preso por tráfico

Como revelado pelo Metrópoles, Anderson já havia sido preso por tráfico de drogas, em 2015, com Ricardo Luis Pedro, conhecido como o “rei do tráfico”, no bairro São José, na cidade de Olímpia.

O Metrópoles apurou que Anderson foi preso em cumprimento a um mandado de prisão, expedido pela Justiça, em 14 de abril de 2015.

Dias antes, outro homem e ele teriam fugido de um rancho, na área rural de Olímpia, quando o “rei do tráfico” e um comparsa foram detidos, em flagrante, com drogas.

Segundo o registro criminal de Anderson, ele foi condenado por tráfico de drogas em 18 de dezembro de 2015, a dois anos e um mês de pena, já iniciada no regime semiaberto.

Antes disso, ele ficou preso provisoriamente no Centro de Detenção Provisória de São José do Rio Preto. O mecânico recebeu o benefício de cumprir o restante da pena em prisão domiciliar, em abril de 2016.

Investigação

Foi de Olímpia que Anderson partiu de carro, rumo a São José do Rio Preto, com sua mulher, Mirele Regina Beraldo Tofalete, e a filha Isabelly Tofalete Marinho. O intuito era comemorar os 32 anos de Mirele, completados na última quinta-feira (28/12), mesmo dia em que os três desapareceram.

Em nota encaminhada ao Metrópoles, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) de São Paulo afirmou que peritos localizaram “diversas munições” no local onde os corpos das vítimas foram encontrados.

A Polícia Civil investiga o caso como triplo homicídio e realiza diligências para “elucidar o crime”, disse a SSP.

A família foi sepultada, sem velório, na manhã desta terça-feira (2/12), em Olímpia.

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