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Partido de Tarcísio pede adiamento da votação do Plano Diretor de SP

Republicanos, partido de Tarcísio de Freitas, quer mais tempo para discutir projeto que altera regras urbanísticas; base do prefeito resiste

atualizado

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Richard Lourenço/Rede Câmara
Sansão Pereira
1 de 1 Sansão Pereira - Foto: Richard Lourenço/Rede Câmara

São Paulo – A bancada do Republicanos, partido do governador Tarcísio de Freitas, quer que a base do prefeito Ricardo Nunes (MDB) na Câmara Municipal adie por ao menos mais uma semana a votação em segundo turno da revisão do Plano Diretor Estratégico (PDE) da capital.

A votação está marcada para esta sexta-feira (23/6). O líder da bancada, vereador Sansão Pereira (foto em destaque), solicitou o adiamento em uma reunião no começo da tarde desta terça (20) ao presidente da Câmara, Milton Leite (União).

“Nós do Republicanos, juntamente com vereadores de diversos outros partidos, estamos avaliando o texto e diversas outras propostas. Realmente, não estamos prontos para votar o PDE agora”, afirmou Sansão.

Sansão disse ter certeza de que Leite entenderia o pedido porque ele seria “um homem que luta pela cidade de São Paulo”. O presidente da Casa, no entanto, se negou a confirmar o adiamento.

O Republicanos tem cinco vereadores em sua bancada. O PSol, com seis, e o PSB, que tem um parlamentar, já se posicionaram contra a votação nesta semana. O PT, com oito vereadores, ainda está dividido em relação à votação.

O PDE já foi aprovado em primeiro turno e, na votação final, precisa de votos de 37 dos 55 vereadores.

O novo PDE libera a construção de prédios mais altos ao redor de estações de metrô e corredores viários da cidade, aumentando o adensamento da capital paulista.

Dúvidas sobre o Plano Diretor

A base governista vem fazendo contas sobre o resultado da votação porque alguns vereadores vêm se queixando de pressões de suas bases.

A reclamação é que o governo municipal não conseguiu reverter a impressão de que o projeto favoreceria apenas ao mercado imobiliário em detrimento da população, em especial moradores de bairros que seriam adensados sem infraestrutura adequada.

Este cenário foi agravado, nos bastidores, por causa de uma mensagem que o vereador Adilson Amadeu (União), aliado de Leite, enviou ao Sindicato das Construtoras (Secovi) pedindo “contrapartida” diante da votação. A mensagem foi revelada pelo jornal Folha de S. Paulo.

A reclamação é que o governo não adotou qualquer punição a Amadeu após o episódio.

O relator do PDE, Rodrigo Goulart (PSD), e o presidente da Comissão de Política Urbana, Rubinho Nunes (União), devem publicar o projeto substitutivo final da revisão do PDE nesta quarta (21).

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