Pai de estudante esfaqueado em escola sobre aluno agressor: “Doente”
Ataque na Escola Estadual Thomázia Montoro, na Vila Sônia, zona oeste de São Paulo, deixou uma professora morta e quatro pessoas feridas
atualizado
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São Paulo – Ronaldo Borges, pai do estudante esfaqueado na manhã desta segunda-feira (27/3), na Escola Estadual Thomázia Montoro, na Vila Sônia, zona oeste de São Paulo, disse que filho tentou defender a professora Elisabeth Tenreiro, de 71 anos, quando também foi esfaqueado.
Ao falar sobre o agressor do filho, foi direto: “Era um aluno doente”. A declaração foi dada na porta do 34º DP (Vila Sônia), após ele acompanhar o depoimento do filho.
“Infelizmente, a professora foi embora. Ele tentou defender e, infelizmente, perdeu. Meu filho tomou uma facada no braço. Ele (o agressor) deu a facada para acertar. Eles estudavam juntos”, completou. De acordo com ele, o filho passa bem.
Além da educadora, outros três professores e um aluno ficaram feridos. Alunos relataram momentos de pânico durante o ataque. Eles contaram que, quando a violência começou, eles correram e se esconderam. Estudantes e professores reforçaram as portas com cadeiras, para que o adolescente não entrasse.
Maria José Fernandes, mãe de uma aluna de 13 anos, disse que o adolescente apreendido pelo ataque na instituição de ensino tinha brigado na semana passada com outro jovem.
Adolescente invade escola em SP e esfaqueia professores e aluno-06
Ataque ocorreu na escola Escola Estadual Thomazia Montoro Fábio Vieira/Metrópoles
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Pais chegam desesperados em escola onde adolescente de 13 anos entrou nesta manhã e esfaqueou quatro pessoas Fábio Vieira/Metrópoles
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Fábio Vieira/Metrópoles
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Polícia Militar na escola onde ocorreu o ataque Fábio Vieira/Metrópoles
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Testemunhas contam o terror que viveram Fábio Vieira/Metrópoles
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Fábio Vieira/Metrópoles
Outro estudante contou que a briga da semana passada teria começado por causa de xingamentos racistas feitos pelo autor das facadas a outro aluno.
Imagens de uma câmera de monitoramento mostram o agressor entrando na sala de aula, logo pela manhã, com uma máscara de caveira. Ele ataca alguns alunos e corre. Depois, os registros mostram ele golpeando Elisabeth, inclusive quando ela cai no chão.
O aluno xingado de “macaco” na semana passada pelo autor das facadas não teria ido à escola nesta segunda-feira.
O Governo de SP lamentou “profundamente” o caso, acrescentando se solidarizar com as famílias dos professores e estudantes vitimados no ataque feito pelo aluno do 8º ano.
