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Ouvidoria pede afastamento de PMs envolvidos em ação que feriu criança

Menino de 7 anos foi ferido durante suposta troca de tiros em viela de Paraisópolis; Ouvidoria pediu detalhes sobre a operação da PM

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foto colorida com imagens gerais de Paraisópolis, onde criança foi ferida durante tiroteio entre PMs e suspeitos - Metrópoles
1 de 1 foto colorida com imagens gerais de Paraisópolis, onde criança foi ferida durante tiroteio entre PMs e suspeitos - Metrópoles - Foto: Reprodução

São Paulo — A Ouvidoria das Polícias de São Paulo abriu um procedimento em que solicita detalhes de uma operação realizada pela Polícia Militar (PM) na manhã desta quarta-feira (17/4) em Paraisópolis, na zona sul da capital. Um menino de 7 anos foi atingido de raspão na cabeça; segundo o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), o ferimento foi provocado por estilhaços.

O ouvidor Cláudio Silva solicita o afastamento dos policiais envolvidos, “uma vez que imagens recebidas por esta corregedoria mostram policiais em ações que viriam a obstruir o trabalho da perícia no local”. Ele também quer acesso a laudos periciais, imagens do entorno e às imagens das câmeras corporais dos PMs.

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Na manhã desta quarta-feira, por volta das 8h20, policiais militares deram ao menos 11 tiros, dos quais cinco de fuzil, durante um suposto confronto com suspeitos na Viela Passarinho.

Em depoimento à Polícia Civil, o sargento Leandro Aguiar, do 16º Batalhão da PM, afirmou que, juntamente com um tenente e um soldado, realizou “uma incursão” na viela da comunidade, onde foram avistados dois suspeitos. A dupla, segundo o relato do PM, teria fugido correndo. Na sequência, um terceiro homem teria feito “cerca de 10 disparos” contra os policiais.

Criança ferida no rosto

Segundo o boletim de ocorrência, o garoto de 7 anos teria se assustado com o tiroteio e correu. Logo depois, foi encontrado ferido na região da cabeça.

A criança foi levada em uma viatura da PM para a AMA de Paraisópolis, de onde foi transferida para o Hospital do Campo Limpo.

Na unidade de saúde, segundo registro policial, foi constatado que o ferimento do menino seria “superficial”, decorrente “dos estilhaços” dos tiros, ou ainda “de uma queda”. Em entrevista coletiva nesta quarta-feira, o governador Tarcísio de Freitas confirmou que o menino foi atingido por estilhaços.

“[A criança] não foi atingida por disparo. Não teve perfuração. Provavelmente, algum estilhaço. Foi socorrida imediatamente, está em observação e passa bem, vai fazer uma tomografia”, disse o governador.

A Polícia Civil vai investigar as circunstâncias em que ocorreu o suposto tiroteio.

Em nota, a Ouvidora afirma ser “urgente e necessária discussão sobre a tecnicalidade dessas operações e a saúde mental e preparo psicológico da tropa, a fim de garantir segurança sem o importe de mortos e feridos inocentes”.

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