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Oposição questiona ida de Nunes a ato na Paulista em carro oficial

Ricardo Nunes compareceu ao ato bolsonarista deste domingo na Avenida Paulista; ele não discursou no evento

atualizado

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Reprodução/ Instagram
ricardo nunes e ronaldo caiado
1 de 1 ricardo nunes e ronaldo caiado - Foto: Reprodução/ Instagram

São Paulo — A deputada federal Sâmia Bonfim e a vereadora Luana Alves, ambas do PSol, protocolaram ofício no Ministério Público de São Paulo (MPSP) questionando a participação do prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), no ato bolsonarista deste domingo (25/2), na Avenida Paulista, em São Paulo.

As parlamentares apontam um possível “uso de aparatos e recursos públicos” de Nunes no evento e contestam a própria presença dele no ato bolsonarista. No documento, Sâmia e Luana dizem que, “segundo munícipes”, Nunes teria usado carro oficial, segurança pública, e outros possíveis recursos públicos para comparecer ao ato em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

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Elas pedem uma investigação do MPSP com o intuito de verificar o uso de estrutura pública e se houve algum ato ilícito na presença do prefeito de São Paulo no evento na Avenida Paulista neste domingo.

“Se verdadeiros, os fatos indicam evidente violação ao direito público, sendo, caso tenha indícios de irregularidade ou ilegalidade, requer a investigação por parte do Ministério Público de São Paulo, por meio da instauração de inquérito e todos os demais meios que possibilitem a atuação no caso”, diz o documento.

Ricardo Nunes compareceu ao ato bolsonarista deste domingo e postou fotos nas redes sociais ao lado do governador e da primeira-dama de Goiás, Ronaldo Caiado (União) e Gracinha Caiado, do governador de São Paulo, Tarcísio de Freiras (Republicanos) e do senador Marcos Pontes (PL-SP). O prefeito da capital não discursou no evento.

O Metrópoles entrou em contato com a assessoria de imprensa da Prefeitura de São Paulo, mas obteve resposta até a publicação desta matéria.

Em nota, o advogado de Nunes, Ricardo Penteado, disse que “a representação é uma bobagem”. “Na falta de qualquer ilícito, pedem ao Ministério Público encontrar algum motivo para investigar. É um nada que chega a coisa nenhuma.”

Hospedagem de Bolsonaro questionada

O MPSP também foi acionado pela deputada federal Luciene Cavalcante (PSol), pelo deputado estadual Carlos Giannazi (PSol) e pelo vereador Celso Giannazi (PSol) que contestam os custos e finalidades da estadia de Jair Bolsonaro (PL) e Michelle Bolsonaro (PL) no Palácio dos Bandeirantes. O ex-presidente e a ex-primeira-dama ficaram hospedados na sede do Governo de São Paulo entre sábado (24/2) e este domingo (25/2).

Eles acusam Tarcísio de Freitas (Republicanos) de violação da impessoalidade, da imparcialidade da gestão pública, “ferindo a moralidade administrativa e se utilizando de patrimônio público para fins pessoais e político-partidários”.

 

 

 

 

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