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Na greve, trem da linha privada sofre pane e deixa passageiro na mão

Falha no sistema elétrico provoca interrupção na circulação de trens da Linha 9-Esmeralda, entregue à iniciativa privada em 2022, em SP

atualizado

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Imagem colorida mostra passageiros dentro de vagão de trem - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra passageiros dentro de vagão de trem - Metrópoles - Foto: Reprodução

São Paulo — Uma falha nos trens da Linha 9-Esmeralda, entregue à iniciativa privada em 2022 e sob concessão da ViaMobilidade, deixou os passageiros na mão na tarde desta terça-feira (3/10), durante a greve dos trabalhadores de Metrô, CPTM e Sabesp.

A paralisação promovida por metroviários e demais sindicatos é justamente um protesto contrário ao programa de privatizações do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Segundo a própria ViaMobilidade, ocorreu uma falha no sistema elétrico, às 13h58. A circulação dos trens entre as estações Morumbi e Osasco permanecia paralisada até a publicação desta reportagem.

De acordo com a concessionária, foram acionados ônibus do sistema PAESE para atender o trecho.

A concessionária afirma que, no trecho entre as estações Mendes-Vila Natal e Morumbi, a operação está normal. “Os passageiros estão sendo orientados pelos AAS (Agentes de Atendimento e Segurança) nos trens e estações. Técnicos da ViaMobilidade atuam para apurar as causas da falha e para normalizar a operação”, afirma, em nota.

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A presidente do Sindicato dos Metroviários, Camila Lisboa, se manifestou sobre a falha da Linha 9-Esmeralda. “No dia da greve a linha 9, privatizada, para mais uma vez por conta de uma falha. Infelizmente isso faz parte do cotidiano dos usuários que dependem dessas linhas. A privatização gera um caos todo dia em São Paulo. Por isso nossa greve de 24h é contra as privatizações, para interromper esse caos!”, disse.

Descarrilamentos, colisões e incêndios têm ocorrido nas linhas 9-Esmeralda e 8-Diamante, entregues pelo governo estadual à iniciativa privada. Em agosto, a ViaMobilidade assinou um termo de ajustamento de conduta com o Ministério Público de São Paulo (MPSP) se comprometendo a pagar R$ 150 milhões em indenizações pelas constantes falhas na prestação do serviço.

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