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Mulher simula pedir pizza e liga para a polícia para denunciar estupro

A vítima disse ter sofrido agressões psicológicas e físicas ao ser mantida em cárcere privado; homem foi preso em flagrante

atualizado

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Imagem colorida mostra mulher sentada no canto enquanto uma mão masculina fechada a ameaça, em um caso de possível feminicídio - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra mulher sentada no canto enquanto uma mão masculina fechada a ameaça, em um caso de possível feminicídio - Metrópoles - Foto: Getty Images/Reprodução

São Paulo – Um homem de 30 anos foi preso em flagrante no bairro Parque Industrial, em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, após uma mulher de 26 fingir pedir uma pizza e ligar para a Polícia Militar (PM) para denunciar que foi estuprada e estava sendo mantida em cárcere privado.

Na ligação, ocorrida na tarde dessa quarta-feira (11/10), a vítima pediu comida pelo 190 e o policial que atendeu entendeu que se tratava de um pedido de socorro.

A mulher disse que começou a se relacionar com o homem há 20 dias e a convenceu a ir até a casa dele. Mas, depois, o criminoso não a deixou ir embora e fez ameaças.

Ela também relatou que o suspeito a dopou, estuprou, filmou e publicou as cenas da violência sexual nas redes sociais.

“Quando a vítima viu a presença dos policiais, ela entrou em desespero, começou a chorar muito. Ela disse que foi dopada enquanto o autor manteve relações sexuais com ela. O autor negou que teve problemas com ela e disse que não entendia porque a polícia estava lá”, explica o tenente Márcio Rossi Petrucci ao portal g1.

A mulher de 26 anos disse ainda ter sofrido agressões psicológicas e físicas, além de ser proibida de telefonar para amigos e familiares. A vítima relatou aos policiais que só descobriu que foi estuprada depois que um amigo enviou a ela a publicação feita pelo criminoso nas redes sociais.

A PM constatou que ele é procurado pela Justiça pelo crime de lesão corporal grave. O criminoso foi preso por fotografar e divulgar conteúdo pornográfico, violência doméstica, estupro de vulnerável, cárcere privado e ameaça.

Ele foi encaminhado à carceragem da Divisão Especializada em Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil. Já a mulher vai passar por exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) de Rio Preto. A Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) vai investigar o caso.

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