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MPSP denuncia agressor de irmã de Zanin por lesão dolosa e maus-tratos

Homem desferiu chutes na advogada Caroline Zanin e nos dois cachorros dela em Perdizes, bairro da zona oeste de São Paulo

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Imagem colorida de câmera de segurança mostra mulher de vestido branco, irmã de Cristiano Zanin, acuada na parede, em uma rua residencial, com homem chutando ela e seus cães - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de câmera de segurança mostra mulher de vestido branco, irmã de Cristiano Zanin, acuada na parede, em uma rua residencial, com homem chutando ela e seus cães - Metrópoles - Foto: Reprodução

São Paulo – O Ministério Público de São Paulo (MPSP) denunciou Rogério Cardoso Júnior, de 64 anos, por lesão corporal dolosa contra mulher e maus-tratos a animais após ele ter agredido a advogada Caroline Zanin Martins, irmã do ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), e ter chutado os cachorros dela.

No dia 18 de outubro, Caroline foi agredida em frente ao prédio em que mora em Perdizes, na zona oeste de São Paulo, quando retornava de um passeio com seus dois cachorros da raça corgi. Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que Rogério chuta os animais e atinge a perna da advogada (veja abaixo).

Na denúncia, o MPSP afirma que Rogério forneceu depoimentos com “dinâmica bastante distinta” do observado nas câmeras de segurança e que a agressão “indica comportamento absolutamente reprovável”.

Morador de Perdizes, Rogério vive na mesma quadra que a advogada e alegou à polícia que chutou os cães para se defender após ser atacado duas vezes pelos animais. Na primeira delas, os cachorros teriam atingido suas vestes sem que Caroline os puxasse pela guia.

Já na segunda, próximo à portaria onde as imagens foram captadas, Rogério relatou que os animais teriam avançado novamente contra ele.

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MPSP contesta depoimento de agressor

No entanto, o MPSP contesta o depoimento de Rogério e afirma que as imagens das câmeras de segurança mostram que a advogada puxou, sim, os cachorros após um deles ter mordido a bermuda do homem e que ele avançou contra os cães e a mulher após os animais terem latido contra ele, já em frente à portaria do prédio de Caroline.

Um laudo pericial atesta que Caroline sofreu lesões corporais de natureza leve e que um dos cachorros apresentava “dor e sangramento” após as agressões.

Ao Metrópoles, após Rogério ter sido indiciado pela polícia, Caroline disse acreditar que o agressor não a teria atacado se ela fosse um homem.

A pena aplicada para casos de violência de gênero pode variar de um até quatro anos. O MPSP também pede que, em caso de condenação, a Justiça proíba Rogério de possuir ou adquirir animais durante o prazo estabelecido para a pena.

Ele foi denunciado duas vezes por maus-tratos a animais por ter chutado os dois cachorros de Caroline. A reportagem tenta contato com a defesa de Rogério, mas não conseguiu localizá-lo. O espaço segue aberto para manifestação.

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