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Meningite: SP confirma morte de criança que dividiu quarto em hospital público

Menina de 5 anos morreu de meningite menigocócica, forma mais grave da doença; Prefeitura diz que os pacientes não foram expostos a contágio

atualizado

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Divulgação/Prefeitura
Hospital Municipal Carmen Prudente
1 de 1 Hospital Municipal Carmen Prudente - Foto: Divulgação/Prefeitura

São Paulo – Uma menina de 5 anos morreu de meningite na capital paulista na madrugada de quinta-feira (22/6), de acordo com a Prefeitura de São Paulo.

A Secretaria Municipal da Saúde diz que a paciente deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Cidade Tiradentes, na zona leste de São Paulo, por volta das 19h, onde recebeu medicação. Depois, foi transferida para o Hospital Municipal Carmen Prudente, na mesma região.

Mesmo com quadro suspeito de meningite meningocócica, doença contagiosa que é causada por bactérias, a menina ficou internada em um quarto junto com outros pacientes. A criança morreu no hospital horas depois.

Em nota, a pasta afirma que não ter registro, até o momento, de “qualquer outro caso relacionado” e que as equipes das unidades de saúde “seguiram todos os protocolos recomendados”, com equipamentos de proteção individual.

“A pasta destaca ainda que os leitos de emergência da unidade hospitalar são separados por cortinas, desta forma, os outros pacientes não foram expostos ao risco de contaminação e não necessitaram da aplicação de profilaxia”, diz a secretaria.

Meningite

A meningite é um processo inflamatório das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. A meningite viral é considerada de menor gravidade, em comparação com a meningite bacteriana, que apresenta maior letalidade e mais chances de complicações.

O modo de transmissão da doença meningocócica se dá pelo contato direto entre pessoas, por meio de secreções respiratórias de pessoas infectadas. O contágio pode acontecer por tosse, espirro e fala.

Segundo a Secretaria da Saúde, a capital paulista registrou 321 diagnósticos de meningite bacteriana de janeiro a maio de 2023. Destes, 56 casos evoluíram para a doença meningocócica, sua forma mais grave. Doze pessoas morreram no período.

Vacinação

A administração municipal também informa que há vacina disponível no calendário previsto pelo Ministério da Saúde. São disponibilizadas as vacinas meningocócica C e meningite ACWY, para públicos específicos e preconizados pela pasta federal.

Como parte do calendário vacinal de rotina, o imunizante contra a meningite meningocócica C deve ser aplicado em bebês de 3, 5 e 12 meses. Já o de meningite ACWY atualmente é aplicado na faixa etária de 11 a 14 anos de idade.

Desde o dia 25 de maio, professores e adolescentes de 15 a 19 anos podem receber a vacina de meningocócica C nas 470 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da capital. Para ser imunizado, o profissional precisa apresentar o crachá ou o holerite.

A vacina está disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/UBSs integradas de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e aos sábados nas AMAs/UBSs Integradas, também das 7h às 19h.

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