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Líder espiritual é preso acusado de dopar e estuprar pacientes em SP

Líder espiritual contava com a ajuda de uma mãe de santo para indicar pacientes “frágeis”; ele foi preso com brinquedos sexuais e armas

atualizado

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Divulgação/Polícia Civil
Imagem de objetos, entre brinquedos sexuais e armas, sobre mesa em delegacia - Metrópoles
1 de 1 Imagem de objetos, entre brinquedos sexuais e armas, sobre mesa em delegacia - Metrópoles - Foto: Divulgação/Polícia Civil

São Paulo — Um líder espiritual foi preso, nessa segunda-feira (15/1), acusado de estuprar pacientes durante sessões terapêuticas, na cidade de Socorro, no interior de São Paulo. A suspeita da Polícia Civil é que ele drogava as vítimas antes de cometer os abusos sexuais.

Segundo a investigação, o homem contava com a ajuda de uma mãe de santo, que indicava os serviços dele para pacientes que considerava mais frágeis. No local onde fazia os “atendimentos”, o suspeito dizia ter “poderes superiores”, capazes de curar dores físicas e emocionais.

Ele indicava terapias de regressão, quiropraxia, ozonioterapia, hipnose e massagens. Cada sessão custava em torno de R$ 150. O suspeito não possuía qualificação nem autorização para realizar os procedimentos, de acordo com a delegada Leise Silva, responsável pelo caso.

Durante as sessões, o líder religioso oferecia um copo d’água alegando que “a água é uma condutora elétrica essencial para a terapia”. Vítimas relataram à polícia que, após ingerirem a água, se sentiam sonolentas e não conseguiam reagir.

Em entrevista à TV Record, a delegada afirmou que ouviu seis vítimas do homem, além de quatro testemunhas. “Ele se identificava para elas como um semideus”, disse Leise.

Equipes da polícia foram até o endereço do suspeito, em Amparo, também no interior paulista, e fizeram a prisão. Dentro da residência dele, os agentes encontraram brinquedos sexuais, seringas, câmeras, remédios e duas armas de fogo — sendo uma delas ilegal.

O homem foi indiciado por abuso sexual e posse ilegal de arma de fogo. O Metrópoles questionou a Secretaria da Segurança Pública (SSP) sobre a ocorrência, mas ainda não obteve resposta.

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