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Governo de SP promete ampliar segurança em escolas e apoio psicológico

Ataque à faca feito por aluno de 13 anos em escola estadual de SP deixou uma professora morta e quatro pessoas feridas

atualizado

Governo do Estado de São Paulo
Renato Feder

São Paulo –  Após o ataque à faca na Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, zona oeste de São Paulo, nesta segunda-feira (27/3), o Governo de SP garantiu que vai ampliar a presença para dar segurança à escolas e reforçar programas já existentes de acompanhamento psicológico nas unidades.

Uma professora foi morta e quatro pessoas ficaram feridas por um estudante de 13 anos.

De acordo com o secretário da Educação, Renato Feder, a pasta conta atualmente com o programa Conviva, plataforma na qual as direções das escolas comunicam às regionais ocorrências de violência e bullying.

O programa dispõe atualmente de 300 profissionais que ficam baseados nas diretorias de ensino e fazem atendimento nas escolas que são alvos de alguma ocorrência, como brigas ou casos de discriminação.

Além disso, segundo o secretário, 500 escolas contam com profissional treinado para esse tipo de acompanhamento,  que já fica na unidade. O objetivo do governo é ampliar essa presença para todas as escolas da rede, cerca de 5 mil.

“A gente vai ampliar isso para alcançar todas as escolas. É uma medida importante, mas que não é do dia para a noite. A gente precisa treinar e selecionar pessoas. São profissionais da educação destinados a isso”, afirmou.

Feder também prometeu contratar 150 mil horas de atendimento presencial de psicólogos e psicopedagogos em escolas da rede. De acordo com o secretário, desde a pandemia, esse atendimento era feito somente de forma remota:”Em algumas semanas vamos fazer a licitação; já estava no planejamento”.

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Segurança

No âmbito da segurança pública, o secretário Guilherme Derrite afirmou que as escolas contam com uma ronda feita pela Polícia Militar.

Segundo o governo, são 207 viaturas e 566 agentes destacados para essa função em todo o estado. Em média, cada escola recebe ao menos um patrulhamento por semana.

“O que nos cabe agora é intensificar os programas que existem, em especial a ronda escolar, e evitar novas tragédias”, disse Derrite.

A Secretaria da Segurança Pública informou que a Polícia Militar demorou três minutos para chegar na escola após receber a primeira comunicação sobre o ocorrido.

O secretário disse ainda que a Polícia Civil realiza trabalhos de inteligência para identificar e coibir possíveis ataques como o desta segunda-feira.

De acordo com ele, ao menos três atentados teriam sido evitados por forças de segurança no interior do estado. Derrite, no entanto, não deu mais detalhes sobre esses supostos ataques.






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