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Família de PM fuzilado por colega será indenizada em R$ 200 mil

Dinheiro será pago para viúva e filhos do capitão Josias Justi da Conceição Júnior, morto dentro do batalhão que comandava em Salto (SP)

atualizado

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Reprodução/Material cedido ao Metrópoles
Imagem colorida de comandante da PMSP morto por colega de farda
1 de 1 Imagem colorida de comandante da PMSP morto por colega de farda - Foto: Reprodução/Material cedido ao Metrópoles

São Paulo – A viúva e os filhos do capitão da PM Josias Justi da Conceição Júnior, fuzilado por um colega de farda em 5 de maio deste ano, vai receber R$ 200 mil de indenização pela morte do oficial da Polícia Militar. A decisão foi publicada no Diário Oficial no último dia 11.

Além do capitão, o 2º sargento Roberto Aparecido da Silva também foi assassinado pelo também sargento Cláudio Henrique Frare Gouveia, de 53 anos. Ele matou o superior hierárquico e o colega de farda com um fuzil calibre 556. O crime aconteceu em Salto, no interior de São Paulo.

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Como mostrado pelo Metrópoles, o motivo para o crime seria a insatisfação com a escala de trabalho.

Gouveia foi denunciado pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) por duplo homicídio, qualificado por motivo fútil e por recurso que impossibilitou a defesa das vítimas. A denúncia foi encaminhada ao Tribunal de Justiça Militar (TJM), que acatou a denúncia feita pela promotora de Justiça Militar Giovana Guerreiro.

De acordo com a denúncia do MPSP, dos 23 tiros dados por Gouveia nove atingiram o capitão e quatro o sargento.

Insatisfação

O Metrópoles apurou, na ocasião do crime, que Gouveia já tinha histórico de reclamação com a escala de trabalho. Ele tinha ficado descontente com uma mudança determinada no batalhão e alegou que precisava daquele dia de folga para resolver uma questão familiar. O pedido, no entanto, foi rejeitado pelo seu superior.

Na manhã do crime, ele chegou à 3ª Companhia do 50º Batalhão de Polícia Militar do Interior, pegou o fuzil e pediu para que todos os policiais saíssem da unidade.

Em seguida, trancou a porta e foi até a sala do capitão Josias Justi, onde também estava o sargento Roberto, que ajudava o comandante a despachar documentos. Ambos foram fuzilados. O atirador se entregou após o crime, sem oferecer resistência.

Ele permanece preso no Presídio Militar Romão Gomes, na zona norte da capital paulista.

 

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