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Sob choro e aplausos, estudante morta em ataque a escola é sepultada

Familiares e amigos acompanharam a cerimônia, que reuniu cerca de 200 pessoas em Santo André, na Região Metropolitana de São Paulo

atualizado

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Bruno Ribeiro / Metrópoles
Imagem colorida mostra dezenas de pessoas acompanhando sepultamento de estudante assassinada - metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra dezenas de pessoas acompanhando sepultamento de estudante assassinada - metrópoles - Foto: Bruno Ribeiro / Metrópoles

São Paulo – A estudante Giovanna Bezerra da Silva, de 17 anos, morta durante o atentado à Escola Estadual Sapopemba, na zona leste da capital, foi sepultada às 14h desta terça-feira (24/10) em Santo André, Região Metropolitana de São Paulo, após uma cerimônia que reuniu cerca de 200 pessoas – muitas delas adolescentes – marcada por choro e orações.

Giovanna havia sido velada durante a manhã em Itaquera, na zona leste, antes da cerimônia em Santo André. Foi um evento fechado para amigos e familiares.

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Professores e funcionários da escola disseram que haviam recebido ordens da direção da escola para não falar com jornalistas.

Amigos de Giovanna, que vieram vestidos de preto e passaram as cerca de duas horas da cerimônia chorando e se abraçando em dor, também pediram respeito da imprensa ao momento.

Nas rodas de conversa, os alunos, ainda em choque, relembravam o momento do ataque. As falas eram sobre como os alunos ouviram os tiros, o medo que passaram e o desespero diante do encontro de Giovanna.

Os pais da menina, que passaram o tempo todo ao lado do caixão, participaram das rezas entoadas em memória da adolescente. Na hora do sepultamento, o pai pediu uma salva de palmas para a filha.

O ataque

Giovanna Bezerra da Silva, de 17 anos, morreu após ser ferida com um tiro na nuca, quando se preparava para descer uma escada. Outras duas estudantes também foram baleadas e um quarto jovem se machucou ao cair enquanto tentava fugir.

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“Tentamos trancar a porta, mandamos todo mundo sair. Saímos correndo, batendo nas portas das salas de aula para todo mundo sair. Caí da escada e machuquei o joelho. Foi desesperador demais, fiquei em pânico”, contou um dos alunos da escola em entrevista ao Metrópoles.

Em nota, o governo de São Paulo lamentou o episódio e se solidarizou com as famílias das vítimas. “Neste momento, a prioridade é o atendimento às vítimas e apoio psicológico aos alunos, profissionais da educação e familiares.”

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