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Enfermeira se queixou de som porque acordaria cedo: “Cuidava de vidas”

Enfermeira de 53 anos foi morta a facadas em um bar vizinho durante discussão por causa de som alto em SP

atualizado

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Reprodução/Redes Sociais
"Era muito carinhosa", diz sobrinha de enfermeira morta esfaqueada
1 de 1 "Era muito carinhosa", diz sobrinha de enfermeira morta esfaqueada - Foto: Reprodução/Redes Sociais

São Paulo – A enfermeira de 53 anos morta a facadas, após reclamar do som alto em um bar vizinho, na noite dessa segunda-feira (6/3), em Taboão da Serra, na Grande São Paulo, acordava cedo para trabalhar e, por isso, teria reclamado do barulho.

“Ela trabalhava com enfermagem, cuidando de vidas. Então acordava muito cedo, por isso foi lá tentar contato com esses rapazes”, afirma a sobrinha de Glória Liscínio, Laryssa O’Leary.

Ela descreve a tia como uma mulher doce, serena e muito carinhosa. Laryssa conta ainda que Glória era muito religiosa e estava ansiosa por causa da organização de uma festa que ocorreria nos próximos dias na igreja que frequentava.

“Minha tia era um doce. Ela era cristã, falava muito de Deus. Ontem, eu fui na casa dela à tarde, para levar umas cerâmicas para uma festa da igreja que ela estava organizando. Ela estava muito ansiosa, mas feliz e contente”, relata.

A enfermeira foi morta a facadas por volta das 22h, durante uma discussão com um homem que estava em uma casa vizinha, onde também funciona um bar. O local é ponto de encontro de um grupo de motoqueiros.

A vítima foi esfaqueada depois de reclamar do som alto. Ela morreu no local. O marido de Glória também foi ferido pelo suspeito. Ele foi levado a um hospital e recebeu alta na manhã desta terça (7/3).

O autor do crime fugiu depois do ocorrido e foi preso nesta manhã.

A enfermeira deixou duas filhas, de 28 e 31 anos.

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