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Diante de nova briga, PSDB cancela convenção que definiria apoio a Nunes

PSDB cancelou a convenção municipal que poderia definir apoio do partido à reeleição do prefeito Ricardo Nunes em São Paulo

atualizado

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Gabriela Marçal/ Metrópoles
Imagem colorida mostra grupo e pessoas em um palanque com o símbolo do PSDB em um banner de fundo - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra grupo e pessoas em um palanque com o símbolo do PSDB em um banner de fundo - Metrópoles - Foto: Gabriela Marçal/ Metrópoles

São Paulo – O diretório do PSDB na capital paulista cancelou a convenção que faria em setembro para discutir, entre outros temas, a posição do partido na eleição municipal do ano que vem. Hoje, a sigla integra a gestão Ricardo Nunes (MDB), mas tem sido escanteada pelo prefeito nas negociações envolvendo a campanha pela reeleição.

Embora o partido ainda tenha a maior bancada da Câmara Municipal, ao lado do PT, com 8 vereadores cada, e tenha vencido a última eleição municipal, em 2020, com Bruno Covas (morto em 2021), o diretório paulistano foi tragado pela profunda crise que atinge o PSDB nacionalmente, desde as eleições do ano passado — os tucanos não conseguiram lançar candidato à Presidência e perderam o governo do Estado.

O diretório paulistano do PSDB havia marcado sua convenção para o dia 17 de setembro. Mas o comando estadual do partido recebeu pedidos de alteração da data com base em denúncias de inscrição em massa de novos filiados.

Apenas em um único dia, segundo integrante do diretório, foram feitos 400 novos registros de filiados, o que chamou a atenção até dos militantes mais otimistas com o eventual “renascimento” do partido.

Na cidade, há um grupo de tucanos acomodados por Ricardo Nunes na Prefeitura que defendem o apoio à reeleição do prefeito. Parte dos parlamentares da Câmara tem o mesmo entendimento. Eles afirmam que Nunes tem “honrado a memória” de Covas com sua gestão e que o PSDB deve gratidão ao prefeito.

Já outra parte dos vereadores e membros do diretório estadual, como o presidente Marco Vinholi, defendem que a reconstrução do partido passa pela “reconquista” da Prefeitura, com um candidato próprio, uma vez que Nunes não é tucano e pode enfraquecer ainda mais o PSDB atraindo filiados para o MDB com o poder da máquina municipal.

O adiamento da convenção foi um movimento acordado entre os grupos, que tentam achar uma forma pacífica de retirar Fernando Alfredo (na foto em destaque) do comando do diretório municipal. Amigo de Bruno Covas, Alfredo que não tem simpatia dos demais tucanos e estaria, na visão de adversários internos, fazendo filiações em massa para se manter na presidência da legenda. A nova data da convenção ainda não foi definida pelo PSDB.

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