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Catraca livre: metroviários dizem que voltaram 100%; Metrô de SP nega

As estações das quatro linhas paralisadas do Metrô de São Paulo continuam fechadas mesmo após o anúncio da liberação das catracas

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Fábio Vieira/Metrópoles
Imagem colorida de pessoas esperando estação do Metrô-SP abrir
1 de 1 Imagem colorida de pessoas esperando estação do Metrô-SP abrir - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

São Paulo – As estações das quatro linhas paralisadas do Metrô de São Paulo continuam fechadas mesmo após o anúncio da liberação das catracas. Por volta das 11h desta quinta-feira (23/3), os metroviários informaram que estavam todos em seus postos, aguardando a liberação dos vagões.

“Nós, metroviários, estamos nos nossos postos, prontos para trabalhar. O Metrô e o governo Tarcísio que ainda não liberaram a operação”, tuitou Camila Lisboa, do Sindicato dos Metroviários.

Já a assessoria do Metrô informou que não havia constatado a volta de 100% dos funcionários para que os serviços fossem retomados.

Acordo

Metrô de São Paulo disse que aceitaria abrir as catracas, sem cobrar tarifa dos passageiros, para que a categoria voltasse. As catracas devem ficar liberadas, sem pagamento de passagens, até que se chegue a um acordo definitivo sobre a cobrança feita pelos funcionários por um bônus que não é pago há 3 anos.

A paralisação das linhas 1-Azul, 2-Verde, 3 Vermelho e 15-Prata foi anunciada na noite de quarta (22) pelo sindicato.

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A proposta de abrir as catracas havia sido feita pelos metroviários na audiência de conciliação com a empresa no Tribunal Regional do Trabalho (TRT-2). A juíza-relatora do caso, Eliane Aparecida da Silva Pedroso, havia acatado a proposta na decisão em que negou liminar pedida pelo Metrô para garantir um percentual mínimo de operação de trens nesta quinta.

Essa é a primeira vez na história que a empresa reage dessa forma a uma paralisação.

“O Metrô comunicou ao Sindicato dos Metroviários a liberação do funcionamento do sistema nesta quinta-feira com liberação total das catracas (catraca livre, entrada gratuita), de forma a não prejudicar ainda mais a população que depende do transporte”, informa o Metrô, em nota.

De acordo com o Sindicato dos Metroviários, a paralisação foi um protesto contra o reajuste de tarifas e em defesa dos direitos dos trabalhadores e de mais contratações.

Prejuízo aos passageiros

A paralisação prejudicou pelo menos 2,5 milhões de passageiros.

Desde a madrugada, passageiros buscaram rotas alternativas de transporte para contornar a paralisação, usando as linhas 4-Amarela e 5-Lilás, do Metrô, e as linhas da CPTM, que operam normalmente. Ainda assim, usuários relataram lentidão, devido à lotação dos vagões e das estações.

A Prefeitura de São Paulo reforçou 13 linhas de ônibus e prolongou outras duas, para tentar contornar a paralisação. Segundo usuários, vários veículos estavam lotados e havia dificuldade para embarcar.

A situação pegou muita gente de surpresa, já que a greve foi deflagrada no fim da noite de quarta.

A CET chegou a registrar mais de 700 km de congestionamento. Por conta da greve dos metroviários, a prefeitura suspendeu o rodízio de veículos de passeio e reforçou linhas de ônibus.

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