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Carro de motorista de app capota após batida envolvendo homem bêbado

Com sinais de embriaguez, autônomo atingiu traseira do carro do motorista de app, que passa bem; suspeito tentou fugir e bateu em um poste

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Foto colorida de esquina de ruas - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de esquina de ruas - Metrópoles - Foto: Reprodução/Google

São Paulo Um motorista de aplicativo de 51 anos ficou ferido após o carro que conduzia ser atingido, na traseira, pelo veículo de um autônomo, que seguia em alta velocidade, na esquina das ruas Monte Serrat e Cantagala, no início da madrugada desta quinta-feira (2/5).

O acidente ocorreu no Tatuapé, mesmo bairro da zona leste de São Paulo no qual o também motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana, 52, teve o carro atingido, na traseira, pelo Porshe cuja direção era feita por Fernando Sastre de Andrade Filho, 24, em 31 de março.

Os enredos e perfis de idade, além da profissão das vítimas, em ambas as ocorrências, são semelhantes, mas com desfechos diferentes: Ornaldo morreu ainda no local do acidente e o outro motorista de app ficou levemente ferido. Sastre foi denunciado por homicídio doloso (com intenção de matar) e o autônomo por lesão corporal culposa (sem intenção).

Nos dois casos, os motoristas estavam com sinais de embriaguez.

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Contramão e fuga

Registros da Polícia Civil, obtidos pelo Metrópoles, mostram que o autônomo João Vitor Silva Siqueira, 21, atravessou o sinal vermelho, pela contramão, e colidiu na traseira do carro do motorista de app, que trabalhava e seguia no sentido da avenida Radial Leste. A força do impacto foi tamanha que o carro da vítima chegou a tombar.

Mesmo assim, o autônomo acelerou e saiu do local. Sua tentativa de fuga, porém, foi frustrada por um poste, no qual o Peugeot Griffe guiado por João colidiu, na Avenida Conselheiro Carrão, a cerca de 2,5 km de distância do local da batida.

O autônomo foi contido por testemunhas, que constataram, segundo registros policiais, que ele estava “nitidamente embriagado”.

Policiais militares, que atenderam ao caso, afirmaram em depoimento que João estava “nitidamente com sua capacidade psicomotora alterada”, além de “olhos avermelhados, hálito exalando forte odor etílico, andar cambaleante e fala perceptivelmente descoordenada”.

Ele foi encaminhado ao Hospital do Tatuapé, por causa de uma lesão sofrida em um dos braços, decorrente do acidente. O autônomo ficou sob escolta policial e seria encaminhado, após receber alta, para exames no Instituto Médico Legal.

João se negou a fazer o bafômetro, foi preso em flagrante e seguia à disposição da Justiça até a publicação desta reportagem. Ele foi indiciado, em flagrante, pelos crimes de embriaguez ao volante, fuga de local de acidente e lesão corporal culposa.

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