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Bloco infantil recorre a live para driblar chuva e levar folia em SP

O bloco infantil Berço Elétrico usou as redes para seguir o Carnaval devido às chuvas que atingem São Paulo

atualizado

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Fábio Vieira/Metrópoles
Pessoas com guarda-chuva no bloco de carnaval Berço elétrico - metrópoles
1 de 1 Pessoas com guarda-chuva no bloco de carnaval Berço elétrico - metrópoles - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

São PauloNo bairro da Aclimação, na zona sul de São Paulo, Mamãe Eu Quero e outras tradicionais marchinhas de Carnaval tocavam em um trio elétrico para algumas crianças vestindo capas de chuva e pulando e poças d’água em frente a um trio elétrico.

Do alto do carro de som, uma equipe posicionava equipamentos para fazer do bloco infantil Berço Elétrico uma transmissão ao vivo nas redes. A live foi a solução encontrada para driblar a chuva que cai sobre a capital paulista neste domingo (19/2) e que esvaziou boa parte dos blocos da cidade.

“Quem faz um projeto desses conta com questões como o tempo. A gente faz isso para ajudar o pessoal e as crianças aproveitarem. Como continuar levando alegria? Vários pais estão em casa com as crianças por causa da chuva. Então vamos usar a estrutura que a gente tem e transmitir o bloco”, disse a empresária Julia Maturana, 39 anos, uma das organizadoras do bloco.

Foliã de outros carnavais, Julia viralizou nas redes sociais quando, em 2018, carregou o filho, um bebê de 11 meses, para os blocos de rua. Mas não foi no carrinho: ela o levou em um berço equipado com rodinhas.

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No ano seguinte, surgiu o Berço Elétrico, bloco voltado para os pequenos e seus familiares. O móvel que batizou o evento é presença garantida nos bloquinhos. Neste domingo, estava em um canto abrigado por dois guarda-chuvas.

Inimigos do fim

A chuva não impediu que Melissa, 7 anos, pulasse e dançasse segurando seu guarda-chuva cor-de-rosa. A mãe dela, a micro-empresária Danielle Mesquita, 41 anos, não abre mão do Carnaval e aproveitou que o bloquinho é na rua de sua casa para levar a filha.

“Eu adoro a festa e acabo trazendo a minha filha para ver se ela vai aprendendo a cultura do Carnaval”, contou.

Danielle já havia levado Melissa ao Berço Elétrico em outros anos. Em 2020, o bloco reuniu cerca de 12 mil pessoas. Para este ano a expectativa era de público semelhante. Por isso, o bloquinho caprichou e investiu em conteiners para amamentação e troca de fraldas, além de contratar artistas circenses para divertir o público.

“O imprevisto faz parte. Mas vamos adaptando da forma que dá”, acrescentou Julia.

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