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Todos os 96 bairros de São Paulo enfrentam epidemia de dengue

Moema e Jardim Paulista foram os últimos bairros a entrarem no índice de epidemia de dengue na capital paulista; dados são desta segunda

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Mosquito - Metrópoles
1 de 1 Mosquito - Metrópoles - Foto: Bloomberg Creative Photos/ Getty Images

São Paulo — Todos os 96 bairros da cidade de São Paulo estão em situação de epidemia de dengue, segundo o boletim de arboviroses mais recente da Secretaria Municipal de Saúde, divulgado nesta segunda-feira (29/4).

Os últimos bairros a entrar na estatística epidêmica — quando são registrados mais de 300 casos confirmados para cada 100 mil habitantes — foram Moema, na zona sul, e Jardim Paulista, na zona oeste.

O bairro mais atingido pela doença continua sendo Vila Jaguara, na zona oeste, com uma taxa de incidência de 10.598,1 casos. Moradores afirmam que a “comunidade inteira já pegou dengue”.

O prefeito Ricardo Nunes (MDB) comentou o dado, durante agenda na manhã desta segunda. “A gente não pode baixar a guarda. Infelizmente chegamos a esse ponto dos 96 distritos colocados. A tendência agora é cair, mas, mesmo assim, ainda é um momento bastante crítico”, disse.

Apesar da orientação do Ministério da Saúde para ampliar a faixa etária de vacinação contra a dengue com os imunizantes que vencerão no próximo dia 30, a cidade de São Paulo decidiu continuar aplicando as doses em crianças de 10 a 14 anos, informou a Secretaria Municipal de Saúde.

Segundo a pasta, havia apenas 720 doses com prazo de validade até o fim do mês, que serão aplicadas até esta terça-feira (30/4).

Sintomas da dengue

Os sintomas da dengue podem variar de leves a graves e geralmente aparecem de 4 a 10 dias após a picada do mosquito infectado. As manifestações clínicas incluem:

  • Febre alta: a temperatura corporal pode atingir valores significativamente elevados, geralmente acompanhada de calafrios e sudorese intensa;
  • Dor de cabeça intensa: a dor é geralmente localizada na região frontal, podendo se estender para os olhos;
  • Dores musculares e nas articulações: sensação de desconforto e dor, muitas vezes referida como “quebra ossos”;
  • Náuseas e vômitos: podem ocorrer, contribuindo para a desidratação;
  • Manchas vermelhas na pele: conhecidas como petéquias, essas manchas podem aparecer em diferentes partes do corpo;
  • Fadiga: uma sensação geral de fraqueza e cansaço persistente.
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Tratamento

O tratamento da dengue visa aliviar os sintomas e garantir a recuperação do paciente. Algumas medidas recomendadas pelo Ministério da Saúde incluem:

  • hidratação adequada: a ingestão de líquidos é fundamental para prevenir a desidratação, especialmente durante os períodos de febre e vômitos;
  • uso de analgésicos e antitérmicos: medicamentos como paracetamol podem ser utilizados para reduzir a febre e aliviar as dores;
  • repouso: descanso é essencial para permitir que o corpo combata o vírus de maneira mais eficaz;
  • acompanhamento médico: em casos mais graves, é crucial procurar assistência médica para monitoramento e tratamento adequado;
  • evitar automedicação: o uso indiscriminado de alguns medicamentos, como anti-inflamatórios não esteroides (aines) e aspirina, pode agravar o quadro clínico, sendo contraindicado na dengue.

Prevenção da dengue

Além do tratamento, a prevenção da dengue é crucial. O Ministério da Saúde alerta para a necessidade de conscientização da população sobre a importância de medidas como eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti, uso de repelentes e instalação de telas em janelas e portas.

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