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Alesp: com voto do PT, bancada da bala comandará Comissão de Segurança

Após acordo com PL e PP, deputados do PT votaram em parlamentares da bancada da bala para comandar Comissão de Segurança na Alesp

atualizado

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Divulgação/Alesp
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1 de 1 comissao_seguranca_pt_alesp - Foto: Divulgação/Alesp

São Paulo – Oposição ao governo Tarcísio de Freitas (Republicanos), o PT votou para eleger deputados da chamada bancada da bala, formada por parlamentares da base governista, para o comando da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).

Integrantes da comissão, Eduardo Suplicy e Reis, ambos do PT, votaram no bolsonarista Major Mecca (PL), ex-policial militar, para a presidência do colegiado, nesta quarta-feira (19/4).

A dupla também declarou que irá votar em Delegado Olim (PP), que foi policial civil, para vice-presidente – a escolha do cargo foi adiada para a próxima reunião porque o parlamentar não estava presente.

Os petistas justificaram a escolha como parte de um acordo costurado pelos partidos no colégio de líderes, que reúne as lideranças das bancadas às terças-feiras para definir as pautas de votação da semana.

Na prática, todas as 21 comissões permanentes da Alesp já tiveram os comandos escolhidos pelas bancadas, tornando as votações uma mera formalidade a ser cumprida, assim como a eleição para a presidência da Alesp e os outros cargos da Mesa Diretora da Casa.

Em março, o PT também votou no deputado André do Prado (PL) para a presidência da Assembleia alegando cumprir o acordo de lideranças. Tradicionalmente, os cargos da Mesa Diretora são distribuídos seguindo o tamanho das bancadas, o que deixou o PT, segunda maior bancada da Casa, com a 1ª Secretaria.

PSol se opõe a acordo em duas comissões

A deputada Ediane Maria (PSol) também se candidatou para a presidência da comissão de Segurança Pública, mas recebeu apenas o próprio voto.

Ediane Maria (PSol), Reis (PT) e Eduardo Suplicy (PT) na Comissão de Segurança

O mesmo se repetiu na Comissão de Meio Ambiente, na qual o deputado Guilherme Cortez (PSol) também apresentou uma candidatura de protesto contra a eleição de Ricardo França (Podemos) e do vice Rafael Saraiva (União Brasil).

“Acho que o princípio da proporcionalidade é importante para o bom funcionamento da Casa, desde que envolvendo todos os partidos e não apenas aqueles que votaram no mesmo candidato à presidência da Assembleia”, afirmou Cortez.

O deputado do PSol também ressaltou que a bancada do partido, formada pela federação com a Rede, é a sexta maior da Alesp.

“Mas pela conformação que está se desenhando nas presidências das comissões, não estamos presentes na direção de nenhuma comissão”, lamentou o parlamentar.

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