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Em reunião, moradores do Lago Sul reclamam do bloco carnavalesco Adocica Meu Amô

Organizadores da festa, programada para sábado (20/2), contestam as alegações e explicam que evento alimenta projetos sociais. Administrador regional propõe novo encontro para debater assunto

atualizado

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Arquivo pessoal
Bloco Adocica Meu Amô
1 de 1 Bloco Adocica Meu Amô - Foto: Arquivo pessoal

Mais uma festa de rua entra na mira das discussões da Lei do Silêncio. Se depender de parte dos moradores do Lago Sul, o Adocica Meu Amô, que levará foliões para a QI 5, próximo ao Gilberto Salomão, no sábado (20/2), poderá estar com os dias contados. Em reunião na administração regional da cidade, na tarde desta quinta-feira (18), cerca de 20 residentes do bairro reclamaram da festa do bloco de carnaval fora de época e prometeram levar o assunto para representantes de órgãos fiscalizadores.

Além da questão do barulho, a população presente no encontro queixou-se do lixo jogado próximo às casas. Eles também temem que a iniciativa proposta por deputados distritais de inserir a festividade no calendário oficial do Distrito Federal, de fato, se concretize. Um morador que não quis se identificar contou que um dos representantes do bloco teria garantido que a edição de 2015 seria a última que ocorreria no Lago Sul. “Estamos em um bairro residencial”, reclamou.

Segundo um dos organizadores do bloco, o empresário Geovani Meireles Filho, 29 anos, essa promessa apontada pelo morador não foi feita por ele.

Me comprometi a estudar a possibilidade de fazer a festa em outro local. Mas aqui é um dos poucos locais no Lago Sul que oferece uma boa estrutura. Barulho realmente tem, mas o evento só acontece uma vez no ano

Geovani Meireles Filho

Geovani também comentou que o bloco alimenta vários projetos sociais e, neste ano, doará cestas básicas às instituições carentes. “O Adocica é um dos eventos mais organizados da capital. Nunca teve uma ocorrência nesses seis anos. O lema do bloco é se divertir fazendo o bem”, finaliza o empresário.

O administrador regional da cidade, Aldenir Chaves Paraguassú, propôs marcar uma reunião com representantes do Legislativa local, os moradores do bairro e os organizadores do bloco para debater o futuro da festividade.

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