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XP diminui estimativa de inflação para 2023, agora para 5,4%

A estimativa para a inflação no fim deste ano caiu de 6,2% para 5,4%, de acordo com a XP; dólar deve fechar o ano em R$ 5, diz corretora

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A XP Investimentos reduziu sua projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, em 2023.

A estimativa para a inflação no fim deste ano caiu de 6,2% para 5,4%, de acordo com a XP. Já para 2024, a corretora passou a projetar um índice de 4,7%, ante 5% da estimativa anterior, um “reflexo da menor inércia inflacionária de 2023 e do câmbio mais forte”, diz a empresa.

Segundo o Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta de inflação para este ano é de 3,25%. Como há um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, a meta será cumprida se ficar entre 1,75% e 4,75%.

De acordo com a última edição do Relatório Focus, do Banco Central (BC), divulgada nesta semana, a inflação no Brasil deve fechar 2023 em 5,8%. A estimativa também representou uma queda em relação à semana anterior, quando o Focus apontava que o IPCA ficaria em 6,03% ao final deste ano.

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Em outras palavras, se há  aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda
Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles
No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras
De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas
No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda
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Inflação é o termo da economia utilizado para indicar o aumento generalizado ou contínuo dos preços de produtos ou serviços. Com isso, a inflação representa o aumento do custo de vida e a consequente redução no poder de compra da moeda de um país

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Em outras palavras, se há aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda

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Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles

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No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras

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De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas

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No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda

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No bolso do consumidor, a inflação é sentida de formas diferentes, já que ela não costuma agir de maneira uniforme e alguns serviços aumentam bem mais do que outros

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Isso pode ser explicado pela forma de consumo dos brasileiros. Famílias que possuem uma renda menor são afetadas, principalmente, por aumento no preço de transporte e alimento. Por outro lado, alterações nas áreas de educação e vestuário são mais sentidas por famílias mais ricas

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Ao contrário do que parece, a inflação não é de todo mal. Quando controlada, é sinal de que a economia está bem e crescendo da forma esperada. No Brasil, por exemplo, temos uma meta anual de inflação para garantir que os preços fiquem controlados. O que não pode deixar, na verdade, é chegar na hiperinflação - quando o controle de todos os preços é perdido

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Segundo a XP, as condições econômicas globais levaram a um momento de valorização do real sobre o dólar nas últimas semanas. Essa trajetória da moeda americana deve permanecer, provavelmente como consequência do possível fim do aperto monetário pelo Federal Reserve (o Banco Central dos Estados Unidos) e dos riscos de uma recessão na maior economia do mundo.

Além disso, de acordo com a XP, a tendência é a de que os preços das commodities se estabilizem, o que manterá o balanço de pagamentos do Brasil em níveis altos, com exportações crescentes e forte entrada de investimento direto no país.

Câmbio

Para a XP, o dólar deve encerrar este ano cotado a R$ 5, ante R$ 5,30 da projeção anterior. Em 2024, a corretora reduziu a estimativa para a moeda americana de R$ 5,40 para R$ 5,15.

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