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Resultado do PIB não muda perspectiva para o 4º trimestre, diz Fazenda

Dados divulgados mais cedo pelo IBGE mostram que o PIB do Brasil avançou 0,1% no terceiro trimestre, na comparação com o trimestre anterior

atualizado

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1 de 1 imagem colorida fachada do Ministério da Fazenda pib - Metrópoles - Foto: Breno Esaki/Metrópoles

Depois da divulgação do resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no terceiro trimestre de 2023, a Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda afirmou que o desempenho da economia do país entre julho e setembro não modificou as perspectivas da pasta para este ano.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB brasileiro teve uma leve alta de 0,1% no terceiro trimestre, na comparação com o trimestre anterior.

Em relação ao mesmo período do ano passado, o PIB do país subiu 2%. No acumulado dos quatro trimestres terminados em setembro, a alta foi de 3,1%.

No acumulado do ano, até setembro, a alta é de 3,2% em relação ao mesmo período do ano passado.

Em nota divulgada nesta terça-feira (5/12), a secretaria diz que “as revisões e divulgação do PIB do 3T23 não alteram a perspectiva da SPE, de retomada do crescimento no 4T23”.

“Nesse trimestre, na comparação interanual, o setor agropecuário deve seguir com desaceleração, enquanto os setores industrial e de serviços devem apresentar maiores taxas de crescimento, beneficiados pelas melhores condições financeiras e de crédito, pela resiliência do mercado de trabalho, com destaque para o avanço do rendimento real, e pelas políticas de incentivo ao investimento produtivo”, diz a secretaria.

“Para o 4T23, a perspectiva é de retomada do crescimento na margem. De acordo com o cenário da SPE, na comparação interanual a agropecuária deve seguir desacelerando, mas a indústria e os serviços voltam a mostrar expansão no ritmo de crescimento. A indústria tende a se beneficiar com a redução nos custos do crédito, com os programas de estímulo ao investimento e de construção de moradias populares (como PAC e MCMV), e com os estímulos à atividade na China”, prossegue a SPE.

Ainda de acordo com o órgão da Fazenda, “para a expansão do setor de serviços, devem contribuir a recente expansão da massa de renda, impulsionada pela geração líquida de postos de trabalhos e pelo aumento do rendimento real, sobretudo para as classes mais baixas, que têm se beneficiado de maneira mais significativa com a desinflação em curso”.

“O setor também deverá se beneficiar com a redução da inadimplência e comprometimento de renda das famílias que, junto com a melhoria recente das condições financeiras, tende a impulsionar as concessões de crédito e o ritmo de expansão do consumo nesse último trimestre”, diz a nota da SPE.

Como noticiado mais cedo pelo Metrópoles, além da divulgação do resultado do PIB no terceiro trimestre, o IBGE anunciou a revisão dos dados referentes aos dois primeiros trimestres de 2023.

Segundo o instituto, a alta do PIB entre janeiro e março deste ano foi de 1,4% (ante 1,8% da projeção anterior). Já entre julho e setembro, o crescimento passou de 0,9% para 1%.

Ainda de acordo com o órgão, o PIB do Brasil avançou 3% no ano passado, e não 2,9%, como calculado anteriormente.

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