Quem é o ex-CEO da Mastercard indicado por Biden para o Banco Mundial
Indicado por Joe Biden, Ajay Banga é ex-CEO da Mastercard e próximo da vice-presidente dos EUA, Kamala Harris; ele já tem apoio da Alemanha
atualizado

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, indicou o empresário indiano Ajay Banga, naturalizado americano, para presidir o Banco Mundial. Por serem os maiores acionistas da instituição financeira, os EUA têm o direito de indicar um nome ao cargo.
Ajay é ex-CEO da Mastercard e é próximo da vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, de quem se tornou conselheiro e com quem trabalhou em ações do governo americano na Guatemala, em El Salvador e Honduras. Ele é presidente honorário da Câmara de Comércio Internacional.
No governo do ex-presidente Barack Obama, o empresário fez parte da comissão de segurança virtual.
O empresário iniciou a carreira na Nestlé, na Índia, onde trabalhou por 13 anos. Antes de chegar à Mastercard, ele passou pela PepsiCo e pelo Citigroup.
Sob seu comando, entre 2010 e 2022, a Mastercard teve crescimento de 13 vezes em valor de mercado e expandiu suas áreas de atuação.
Ajay também é presidente da holding holandesa Exor, diretor independente do fundo soberano de Cingapura Temasek e consultor do fundo de clima da General Atlantic. Atuou ainda nos conselhos da Cruz Vermelha americana, Kraft Foods e Dow Inc.
Apoio da Alemanha e elogios de Biden
Caso seja confirmado na presidência do Banco Mundial, o ex-CEO da Mastercard sucederá David Malpass, atual comandante do banco, que lidera a instituição desde 2019. Ele deixará o posto no dia 30 de junho.
Nesta sexta-feira (24/2), ao participar da reunião com os ministros da Economia dos países do G20, o ministro das Finanças da Alemanha, Christian Lindner, elogiou a indicação de Biden, que classificou como “notável”.
Em comunicado oficial da Casa Branca, Biden justificou a escolha por Ajay. “Ele passou mais de três décadas construindo e gerenciando empresas globais de sucesso que criam empregos e trazem investimentos para economias em desenvolvimento, além de orientar organizações em períodos de mudanças fundamentais”, anotou o presidente dos EUA.