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Produção industrial avança em novembro, mas “anda de lado” em 2023

Em outubro, a produção industrial havia avançado 0,1%. Em relação a novembro de 2022, o crescimento foi de 1,3%, segundo o IBGE

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Homem trabalhando na indústria CNI - Metrópoles
1 de 1 Homem trabalhando na indústria CNI - Metrópoles - Foto: Getty Images

A produção industrial no Brasil registrou alta de 0,5% em novembro de 2023, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (5/1) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em outubro, a produção industrial havia avançado 0,1%. Em relação a novembro de 2022, o crescimento foi de 1,3%, segundo o IBGE.

Com esses resultados, a indústria brasileira ainda acumulou alta de 0,1% no ano passado, até novembro, e teve variação nula (0%) no acumulado de 12 meses. Segue “andando de lado”, portanto.

O índice mensal veio acima das expectativas dos analistas. O consenso Refinitiv, que reúne as principais projeções do mercado, estimava alta de 0,2% em novembro. Na comparação anual, a projeção era a de um crescimento de 0,7%.

Desempenho por segmentos

De acordo com os dados do IBGE, duas das quatro grandes categorias econômicas e 13 dos 25 segmentos pesquisados tiveram alta na produção em novembro.

Entre as atividades, as taxas mais positivas foram de indústrias extrativas (+3,4%) e produtos alimentícios (+2,8%).

Também registraram alta coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (+0,6%), bebidas (+2,8%), produtos de minerais não metálicos (+2,3%) e de metalurgia (+0,8%).

Em contrapartida, entre as 12 atividades que recuaram em novembro, destaque para produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-10,2%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (-3,1%).

Análise

Segundo Igor Cadilhac, economista do PicPay, o resultado da produção industrial brasileira em dezembro foi melhor do que o esperado.

“Olhando à frente, entre as preocupações que colocam um viés baixista, aparecem, principalmente, a economia global em menor crescimento e a China enfrentando carência de demanda, o que não favorece nossas exportações”, pondera Cadilhac.

“Juros altos e alto comprometimento de renda das famílias são ruins para consumo de bens de maior valor agregado e dependentes de crédito. Do outro lado, o governo tem promovido políticas de estímulos à atividade econômica, que podem incentivar a indústria. Projetamos uma variação de 0% para a produção industrial brasileira em 2023”, conclui o economista.

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