A Porsche é a prova automotiva de que a crise não é para todos. A fabricante de carros de luxo vive o melhor momento em 75 anos de atividade. Na segunda-feira (13/3), a empresa apresentou resultados financeiros definidos por seus executivos como “históricos”.
A receita da companhia cresceu 13,6% em 2022, em comparação ao ano anterior. Ela alcançou a cifra de 37,6 bilhões de euros (R$ 211,3 bilhões). O lucro operacional chegou a 6,8 bilhões de euros (R$ 38,2 bilhões) no ano passado, o que representou um salto de 27,4% sobre 2021.
A margem de lucro da Porsche chegou a uma média de 18% por produto em 2022. As vendas do esportivo 911, um ícone da marca, cresceram 5% no ano passado, somando 40.410 unidades vendidas em todo o mundo. O SUV Cayenne, maior sucesso comercial da empresa na atualidade, terminou o ano com 95.604 licenciamentos, uma alta de 15% em relação a 2021.
Na apresentação dos resultados, a explicação para o sucesso dada por Lutz Meschke, o diretor de finanças da companhia, foi simples: “uma rigorosa disciplina de custos”. Ou seja, a empresa pode ser de luxo, mas ali ninguém parece disposto a esbanjar.