metropoles.com

Venda de carros elétricos cresce 45% no primeiro bimestre no Brasil

Modelos incluem os híbridos e os 100% elétricos. Para este ano, a projeção do setor é de um avanço de 40% na comercialização desses veículos

atualizado

Compartilhar notícia

Reprodução
imagem colorida linha de montagem produção de veículos - Metrópoles
1 de 1 imagem colorida linha de montagem produção de veículos - Metrópoles - Foto: Reprodução

As vendas de veículos híbridos e elétricos, classificados como “eletrificados”, deu um salto expressivo no início deste ano no Brasil. No primeiro bimestre de 2023, foram comercializados 8,8 mil carros desse tipo. O número representa um aumento de 45% em relação ao mesmo período de 2022. Tais dados foram divulgados nesta segunda-feira (6/3) pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

Na comparação entre fevereiro deste ano e o mesmo mês de 2022, o crescimento no total de híbridos e elétricos emplacados foi de 23,7%, com 3,5 mil carros no ano passado, ante 4,3 mil em 2023. A Anfavea projeta a comercialização de 70,5 mil carros desse tipo em 2023. Isso representa uma aumento de 40% nas vendas em relação a 2022.

O avanço dos elétricos ocorreu em meio a uma retração do mercado automotivo como um todo no país. No contraste entre os resultados dos mesmos meses, fevereiro deste ano contra fevereiro de 2022, a produção brasileira de veículos apresentou queda de 2,9%. Foram 161,2 mil unidades no mês passado, ante 165,9 mil em fevereiro de 2022.

Na comparação entre os dois primeiros meses deste ano, porém, houve um aumento de 5,6% de veículos comercializados. Eles passaram de 152,7 mil, em janeiro, para os já mencionados 161,2 mil, em fevereiro.

Exportações

As exportações no primeiro bimestre de 2023 também recuaram na comparação com o ano anterior. No total, 67,4 mil veículos deixaram os portos do país neste ano, o que representou uma queda de 2,6% em relação a 2022. Em compensação, observou a Anfavea, a receita gerada com essas exportações cresceu 28,5%. O aumento é explicado por um mix de embarque formado por modelos mais caros como caminhões e ônibus.

Compartilhar notícia