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PIB da China cresce 3% em 2022, 2º pior resultado em quase 50 anos

Meta estipulada por Pequim era um crescimento de 5,5% no ano passado; impactos da política de “Covid zero” fizeram economia desacelerar

atualizado

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Russell Monk/Getty Images
Fotografia de uma bandeira da China - Metrópoles
1 de 1 Fotografia de uma bandeira da China - Metrópoles - Foto: Russell Monk/Getty Images

O Produto Interno Bruto (PIB) da China registrou uma alta de 2,9% ao final do quarto trimestre de 2022, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (17/1) pelo Escritório Nacional de Estatísticas e ficou abaixo da meta estipulada pelo governo chinês, de 5,5%.

Embora tenha representado uma desaceleração em relação ao terceiro trimestre (que teve crescimento de 3,9%), o PIB da China superou as expectativas do mercado. O consenso Refinitiv apontava para uma expansão de 1,8% da economia chinesa no período.

O avanço da economia da China no ano passado, em termos anuais, foi o segundo pior registrado em quase 50 anos, desde 1976. A taxa superou apenas o índice alcançado em 2020, primeiro ano da pandemia de Covid-19, que teve início no país asiático, quando o PIB subiu 2,2%. Em 2021, a China cresceu 8,1%.

Segundo analistas, a desaceleração da segunda maior economia do mundo se deve aos impactos das duras restrições impostas no país durante a política de “Covid zero”, adotada pelo regime de Pequim até o início deste ano, que levou ao confinamento da maioria da população. A medida começou a ser flexibilizada nos últimos meses.

Ainda de acordo com o Escritório Nacional de Estatísticas, a população da China diminuiu em 2022, pela primeira vez em mais de duas décadas. No fim do ano passado, o país contabilizava 1,4 bilhão de habitantes, uma redução de 850 mil em relação a 2021.

Recessão global em 2023

Cerca de dois terços dos economistas-chefes que participam do Fórum Econômico Mundial, em Davos, projetam uma recessão global em 2023. É o que mostra o relatório “Chief Economists Outlook”, que colheu opiniões e análises de alguns dos mais importantes líderes financeiros dos setores público e privado.

Ainda segundo o levantamento, 18% dos entrevistados acreditam que um cenário de recessão global é “extremamente provável”.

Em relação à China, as expectativas estão divididas: 48% dos entrevistados apostam em um crescimento baixo do PIB neste ano.

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