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Petrobras reduz preço da gasolina e diesel para distribuidoras

Medida vale a partir desta quarta-feira (1º/3). De acordo com a estatal, queda busca alinhamento com mercados nacional e internacional

atualizado

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Gustavo Moreno/Metrópoles
frentista do posto shell abastece veículo com gasolina
1 de 1 frentista do posto shell abastece veículo com gasolina - Foto: Gustavo Moreno/Metrópoles

A Petrobras anunciou que vai reduzir o preço médio de venda da gasolina e do diesel para as distribuidoras a partir desta quarta-feira (1º/3). No caso da gasolina A, o valor passa de R$ 3,31 para R$ 3,18 por litro, uma queda de R$ 0,13 por litro,

Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, de R$ 2,32 a cada litro vendido na bomba.

Para o diesel A, o preço médio de venda da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 4,10 para R$ 4,02 por litro, uma redução de R$ 0,08 por litro.

Nesse caso, a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel para a composição do produto vendido nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, de R$ 3,62 a cada litro vendido na bomba.

Essas reduções, observou a estatal, têm como objetivo a “busca pelo equilíbrio dos preços da Petrobras nos mercados nacional e internacional, através de uma convergência gradual”.

A companhia informou ainda que, na formação de preços de derivados de petróleo e gás natural no mercado interno, busca “evitar o repasse da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio, ao passo que preserva um ambiente competitivo salutar nos termos da legislação vigente”.

Na avaliação da consultoria Ativa Investimentos, ainda que a Petrobras tenha anunciado o corte a partir de amanhã, o efeito da queda só deve ser sentido pelo consumidor a partir de 14 de março.

Disputa política

O anúncio da Petrobras foi feito no momento em que o Planalto vive uma disputa interna em torno da reoneração dos combustíveis no país. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse na segunda (27/2) que o governo iria voltar a cobrar os impostos sobre a gasolina e o etanol. Para isso, contudo, poderia contar com a ajuda da Petrobras para atenuar o impacto da medida no bolso dos consumidores.

Há uma ala do governo, porém, contrária à volta dos impostos. A decisão de não cobrar tributos federais (PIS/Cofins e Cide total) sobre os combustíveis foi tomada a partir de uma medida provisória editada no início deste ano, que mantém a desoneração sobre gasolina, diesel, gás natural veicular, gás liquefeito de petróleo, querosene avião e biodiesel até esta terça-feira (28/2).

O receio do mercado é que, com a volta dos impostos, o governo interfira na política de preços da Petrobras, para baixá-los na marra, prejudicando os acionistas da empresa.

 

 

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