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Musk diz que pensa em indicar “outra pessoa” para comandar o Twitter

Em dezembro, Elon Musk já havia afirmado que planejava deixar o cargo e procurava “alguém muito louco” para substituí-lo no Twitter

atualizado

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Muhammed Selim Korkutata / Anadolu Agency
Elon Musk, dono do Twitter, aparece pensativo ao lado de um logo da rede social. Ele poderá cobrar pelo selo de verificado - Metrópoles
1 de 1 Elon Musk, dono do Twitter, aparece pensativo ao lado de um logo da rede social. Ele poderá cobrar pelo selo de verificado - Metrópoles - Foto: Muhammed Selim Korkutata / Anadolu Agency

Elon Musk, dono do Twitter, abriu caminho para que uma “outra pessoa” assuma o comando do gigante de tecnologia ainda neste ano. Ao menos é o que o bilionário afirmou nesta quarta-feira (15/2), durante uma videoconferência de que participou em um seminário realizado em Dubai.

“Imagino que, provavelmente no final deste ano, será um bom momento para encontrar outra pessoa para comandar a empresa”, disse Musk. “Tenho de estabilizar a organização, garantir que ela esteja em uma situação saudável e que o roteiro esteja claramente definido.”

No fim do ano passado, o dono do Twitter já havia afirmado que planejava deixar o cargo e procurava “alguém muito louco” para substituí-lo.

Ainda segundo Musk, sua gestão à frente do Twitter tem sido “uma montanha russa”, em meio a dificuldades financeiras, demissões em massa, conflitos com a imprensa e ainda enfrentando uma crise que se abateu sobre as big techs desde meados do ano passado.

Desde outubro de 2022, quando Musk comprou o Twitter, centenas de trabalhadores foram demitidos e entraram com ações contra a empresa.

No início de novembro, o Twitter demitiu cerca de metade de seus 7,5 mil funcionários – o escritório no Brasil foi afetado. Segundo estimativas do próprio Musk, a companhia vinha perdendo US$ 4 milhões por dia.

Musk viu sua fortuna despencar de US$ 340 bilhões para US$ 170 bilhões entre novembro de 2021 e novembro de 2022. Trata-se de uma perda de nada menos que R$ 900 bilhões em um ano, um mergulho inédito até mesmo para o clube dos bilionários.

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