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Ibovespa segue operando com perdas de mais de 3%; dólar vai a R$ 5,36

Às 15h23, o Ibovespa recuava 3,18%, aos 106.244,41 pontos; na máxima do dia, o dólar chegou aos R$ 5,366

atualizado

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Principal indicador do desempenho das ações negociadas na Bolsa de Valores brasileira, o Ibovespa segue em queda livre no primeiro pregão de 2023, nesta segunda-feira (2/1).

Às 15h23, o índice recuava 3,18%, aos 106.244,41 pontos. Na mínima do dia até aqui, o Ibovespa caiu para 105,9 mil pontos.

O índice fechou o ano passado com alta acumulada de 4,68%, no patamar dos 109 mil pontos.

Desoneração de combustíveis e temor sobre Petrobras

Os investidores receberam com preocupação os discursos de posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e temem uma expansão fiscal levada a cabo pelo novo governo.

O mercado reprovou o despacho assinado por Lula que determina a ministros de seu governo a retirada da Petrobras do processo de desestatização iniciado no governo de Jair Bolsonaro, e também a prorrogação da desoneração dos combustíveis por mais 60 dias. As medidas foram publicadas no Diário Oficial da União.

Também há forte preocupação em relação à possível mudança na política de preços da Petrobras, hoje vinculada à flutuação dos valores no mercado internacional.

As ações da Petrobras, que chegaram a despencar quase 7%, recuam 6% nesta tarde, negociadas a R$ 23,03.

Dólar e euro

O dólar mantém, desde o início da sessão, uma trajetória de alta. Às 15h43, a moeda americana subia 1,44% e era negociada a R$ 5,356. Na máxima do dia, o dólar chegou aos R$ 5,366.

O dólar encerrou 2022 registrando uma queda acumulada de 5,32%, negociado a R$ 5,28 na quinta-feira (29/12), última sessão do ano passado.

O euro também avança sobre o real: às 15h47, a moeda europeia registrava alta de 1,21%, cotada a R$ 5,70 na venda. A máxima foi de R$ 5,73.

Lula e Haddad

Em seu discurso de posse, Lula voltou a criticar o teto de gastos, que classificou como “estupidez”, e falou no Estado como indutor do crescimento econômico. O presidente também defendeu uma nova legislação trabalhista e afirmou que, assim como ocorreu em seus governos anteriores, vai incentivar o consumo para alavancar a economia.

O presidente mandou um recado aos acionistas da Petrobras e de outras empresas estatais. “Desorganizaram a governança da economia, dos financiamentos públicos, do apoio às empresas, aos empreendedores e ao comércio externo. Dilapidaram as estatais e os bancos públicos, entregaram o patrimônio nacional. Os recursos do país foram rapinados para saciar a cupidez dos rentistas e de acionistas privados das empresas públicas”, afirmou Lula.

Haddad, por sua vez, prometeu entregar ao Congresso Nacional, ainda no primeiro semestre deste ano, uma proposta de um novo arcabouço fiscal “que organize as contas públicas no longo prazo”. “Que seja confiável e, principalmente, respeitado e cumprido. Se você se propõe a uma meta inalcançável, você não tem meta nenhuma. Se você não tem uma meta ambiciosa, você não motiva o país. É nesse equilíbrio que nós vamos exercer o nosso mandato”, afirmou o ministro.

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