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- Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles
O Produto Interno Bruto (PIB) Brasil deve crescer 1,61% em 2023 e a inflação fechará o ano 5,31%. As projeções são as primeiras divulgadas pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a economia e foram anunciadas nesta sexta-feira (17/3) pelo Ministério da Fazenda.
Segundo dados do Boletim Macrofiscal, divulgado pela Secretaria de Política Econômica da pasta, a estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, subiu de 4,6% para 5,31%. Já para 2024, a projeção é de 3,52%.
De acordo com o Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta de inflação para este ano é de 3,25%. Como há um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, a meta será cumprida se ficar entre 1,75% e 4,75%. Segundo o governo federal, portanto, a meta novamente não será cumprida em 2023.
Em relação ao PIB, a estimativa anterior era uma alta de 2,1%. A desaceleração da economia neste ano, para o Ministério da Fazenda, se deve aos “efeitos contracionistas da política monetária (alta dos juros pelo Banco Central para combater a inflação) sobre o ciclo econômico e sobre o mercado de crédito”.
Para 2024, o Ministério da Fazenda estima que o PIB do país crescerá 2,34%. Não é o que a OCDE estima.
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Inflação é o termo da economia utilizado para indicar o aumento generalizado ou contínuo dos preços de produtos ou serviços. Com isso, a inflação representa o aumento do custo de vida e a consequente redução no poder de compra da moeda de um país
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Em outras palavras, se há aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda
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Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles
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No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras
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De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas
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No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda
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No bolso do consumidor, a inflação é sentida de formas diferentes, já que ela não costuma agir de maneira uniforme e alguns serviços aumentam bem mais do que outros
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Isso pode ser explicado pela forma de consumo dos brasileiros. Famílias que possuem uma renda menor são afetadas, principalmente, por aumento no preço de transporte e alimento. Por outro lado, alterações nas áreas de educação e vestuário são mais sentidas por famílias mais ricas
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Ao contrário do que parece, a inflação não é de todo mal. Quando controlada, é sinal de que a economia está bem e crescendo da forma esperada. No Brasil, por exemplo, temos uma meta anual de inflação para garantir que os preços fiquem controlados. O que não pode deixar, na verdade, é chegar na hiperinflação - quando o controle de todos os preços é perdido
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