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Fitch rebaixa perspectiva de nota da Eletrobras para negativa

Fitch menciona aumento de risco envolvendo usina de Belo Monte, com dívidas de R$ 14 bilhões, além de “incertezas” sobre investimentos

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1 de 1 Imagem colorida do logotipo da Eletrobras - Foto: Rafael Henrique/SOPA Images/LightRocket via Getty Images

A agência de classificação de risco Fitch rebaixou a perspectiva de nota para a Eletrobras de estável para negativa, informou a própria companhia, em comunicado divulgado na sexta-feira (16/6).

Segundo a agência de classificação, a revisão se deve a uma projeção de que uma menor geração de caixa proveniente das vendas de energia descontratada nos próximos anos impeça a Eletrobras de diminuir seus índices de alavancagem.

A Fitch também menciona o aumento de risco envolvendo a usina hidrelétrica de Belo Monte, com dívidas estimadas em R$ 14 bilhões, além de “incertezas” geradas pelo novo plano de investimentos da empresa.

“Levamos em consideração o aumento do risco da Usina Hidrelétrica (UHE) Belo Monte, onde a Eletrobras garante R$ 14 bilhões em dívidas, bem como as incertezas em torno do novo plano de Capex e a necessidade de endereçar cerca de R$ 20,4 bilhões em dívidas com vencimento até dezembro de 2024”, justifica a Fitch.

Governo quer mais participação na Eletrobras

Nesta semana, a Advocacia-Geral da União (AGU) reforçou o pedido de medida cautelar no Supremo Tribunal Federal (STF) para aumentar o poder de voto da União na Eletrobras. O governo pede que a Corte declare parcialmente inconstitucionais alguns dispositivos da Lei da Desestatização da companhia, sancionada em julho de 2021.

O Executivo pede mudanças na regra que limita a participação da União – que possui 43% das ações da Eletrobras – a apenas 10% do direito de voto na empresa.

Os questionamentos sobre a privatização e rumores acerca de uma possível reestatização vêm mexendo com o mercado e afetando as ações da empresa. Desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito, em outubro de 2022, a Eletrobras perdeu 30% em valor de mercado, recuando de R$ 115 bilhões para R$ 80 bilhões, segundo dados da TradeMap.

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