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Empresas de app: “Acusação de ministro não condiz com a verdade”

Luiz Marinho, do Trabalho, afirmou que companhias ofereceram menos do que um mínimo para entregadores, em discussão sobre acordo

atualizado

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Os manifestantes afirmam que as abordagens acabam atrasando as entregas
1 de 1 Os manifestantes afirmam que as abordagens acabam atrasando as entregas - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

A Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec), entidade que representa empresas de aplicativos, afirmou nesta quarta-feira (6/12), que acompanhou “com perplexidade a fala do ministro do Trabalho, Luiz Marinho”, na live Conversa com o Presidente, no dia anterior. No programa, Marinho afirmou que as plataformas de delivery oferecem “um salário muito baixo, menos do que o salário mínimo” para os serviços de entregas. Ele definiu a proposta como “inaceitável”.

De acordo com a Amobitec, que reúne as empresas Uber, 99, iFood, Buser, Flixbus, Lalamove, Amazon, Zé Delivery (da Ambev), a “acusação não condiz com a verdade”. “Todas as propostas apresentadas pelas associadas da Amobitec”, afirma a entidade, em nota, tem como objetivo “garantir um ganho mínimo líquido superior ao salário mínimo por hora trabalhada, considerando os gastos operacionais dos trabalhadores”. 

Ainda de acordo com a associação, a proposta mais recente apresentada pelas empresas de app fixa “R$ 12 por hora trabalhada para entregas por moto, o que equivale a 200% do salário mínimo nacional vigente”. “Essa informação pode ser facilmente confirmada no site da Amobitec”, diz a nota.

Na live, Marinho tratou do tema ao comentar a dificuldade para a definição de um acordo entre as empresas e trabalhadores, em especial, os entregadores, que participam de discussões mediadas pelo governo desde 1º de maio. As empresas, no entanto, contestam essa versão. 

Diz o comunicado: “A ausência de acordo no setor de delivery é resultado, principalmente, da insistência do Ministério do Trabalho em uma proposta previdenciária que desconsidera o perfil diverso de engajamento dos entregadores de aplicativos, o que leva a um alto custo a todas as partes envolvidas e inclui poucos desses trabalhadores na Previdência”. 

Na nota, a associação afirma que segue “aberta para colaborar com a construção de um modelo regulatório moderno, alinhado à nova realidade do mercado de trabalho e que, ao mesmo tempo, amplie a proteção social dos profissionais, garanta um ecossistema equilibrado para entregadores, motoristas, usuários e aplicativos”.

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