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Confiança do comércio cai pelo 3º mês e causa apreensão no setor

Em novembro, a queda foi influenciada tanto pelas avaliações sobre o momento atual quanto pelas perspectivas para os próximos meses, diz FGV

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Adolescente escolhendo roupas para comprar - Metrópoles
1 de 1 Adolescente escolhendo roupas para comprar - Metrópoles - Foto: lechatnoir via Getty Images

O Índice de Confiança do Comércio (Icom) recuou pelo terceiro mês seguido em novembro. Agora, a queda foi de 2,7 pontos, com o indicador fixando-se em 86,5 pontos. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (29/11) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), responsável pela análise.

“O enfraquecimento da demanda atual, somado às previsões pessimistas de redução nas vendas dos próximos meses, geram apreensão entre os comerciantes”, diz Geórgia Veloso, economista do FGV Ibre.

O Índice de Situação Atual (ISA-COM), que define como os empresários veem o quadro econômico deste momento, recuou 2,8 pontos, para 89,4 pontos. Essa foi a quinta variação negativa seguida e o menor nível atingido desde abril deste ano (87,4 pontos) pelo ISA-COM.

Entre os subitens que compõem o indicador, a que avalia a situação atual dos negócios foi o que mais contribuiu com a queda da confiança, ao recuar 4,4 pontos, para 90,6 pontos. As avaliações sobre o volume de demanda atual pioraram pelo quinto mês consecutivo, agora em 1,1 ponto, para 88,4 pontos.

Expectativas

O Índice de Expectativas (IE-COM) também cedeu. Nesse caso, a queda foi de 2,7 pontos, para 84 pontos. O IE-COM foi influenciado tanto pela piora das perspectivas de vendas nos próximos meses como pelo indicador que prevê a tendência dos negócios em um semestre. Eles recuaram, respectivamente, 3,2 e 2,1 pontos, para 83,2 e 85,2 pontos. 

Demanda fraca

Nos últimos cinco meses, o ISA-COM apresenta uma tendência negativa e registra queda acumulada de aproximadamente 10 pontos. “Nesse cenário, no trimestre encerrado em novembro, 29,4% das empresas afirmavam que a demanda insuficiente era um fator limitativo à expansão dos negócios”, diz o estudo do FGV Ibre. 

Essa parcela (de 29,4%) inclui 20,7% das empresas nos segmentos de bens essenciais (hiper e supermercados, farmacêuticos e combustíveis), enquanto nos demais bens o percentual ficou em 34,5%. Diz o estudo: “O resultado de novembro confirma as previsões de que o cenário no quarto trimestre seria ainda desafiador para o comércio, apesar dos eventos que tendem a movimentar o segmento no período”, caso das vendas do Natal.

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