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ChatGPT: China é maior rival na corrida por tecnologia, diz Microsoft

Para a Microsoft, corrida pela inteligência artificial tem sido “enormemente competitiva” e países democráticos podem ser alvo dos chineses

atualizado

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Jonathan Raa/NurPhoto via Getty Images
Foto colorida de tela de celular com o escrito ChatGPT com fundo colorido e a palavra OpenAI - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de tela de celular com o escrito ChatGPT com fundo colorido e a palavra OpenAI - Metrópoles - Foto: Jonathan Raa/NurPhoto via Getty Images

O presidente da Microsoft, Brad Smith, afirmou, em entrevista ao jornal japonês Nikkei Asia, que a China está avançando rapidamente no desenvolvimento de novos sistemas de inteligência artificial e deve se consolidar como a maior rival de empresas e organizações de pesquisa dos Estados Unidos.

De acordo com Smith, que está no Japão para acompanhar reuniões do G7, as companhias chinesas de tecnologia devem entrar na briga com as gigantes americanas Amazon, Google e Microsoft, além da OpenAI, startup que criou o ChatGPT.

“Vemos três empresas na vanguarda absoluta. A primeira é a OpenAI, com a Microsoft, a segunda é o Google e a terceira é a Academia de Inteligência Artificial de Pequim”, afirmou Smith.

“Quem está à frente e quem está atrás é algo que pode mudar um pouco de tempos em tempos, mas uma coisa tem sido absolutamente constante: a diferença é quase sempre medida em meses, não em anos. Tudo é muito rápido”, completou o presidente da Microsoft.

Ameaça às democracias

Segundo Smith, a corrida em torno da inteligência artificial tem sido “enormemente competitiva” e é natural que a China, segunda maior economia do mundo, use a tecnologia para enfrentar os EUA.

“Devemos assumir e até mesmo esperar que certos estados-nação usarão inteligência artificial para lançar ataques cibernéticos e operações de influência cibernética ainda mais fortes do que vemos hoje”, alertou Smith.

“O que descobrimos é que a inovação tecnológica, quando bem aplicada, pode realmente levar a uma defesa mais forte em detrimento de um ataque forte. Essa é a verdadeira lição da guerra na Ucrânia”, disse, citando gigantes de tecnologia, como a Microsoft, que ajudaram o governo ucraniano a se defender de ataques cibernéticos da Rússia.

“Estamos usando inteligência artificial para detectar operações de influência cibernética de governos estrangeiros e campanhas de desinformação”, prosseguiu Smith. “Se pudermos continuar a combinar as melhores mentes com a melhor tecnologia, essa é uma área em que poderemos superar os adversários das democracias do mundo.”

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