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Bolsa segue reação do exterior e abre em alta; dólar cai a R$ 4,91

Depois de dois pregões consecutivos de perdas, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores do Brasil, abriu a sessão em alta de 0,33%

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Depois de dois pregões consecutivos de perdas, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores do Brasil, abriu a sessão desta quinta-feira (18/1) operando em alta, acompanhando o movimento dos mercados internacionais, especialmente nos Estados Unidos, na Europa e na Ásia.

Por volta das 10h20, pouco depois da abertura do pregão, o indicador avançava 0,33%, aos 128.944,07 pontos.

Na véspera, o Ibovespa fechou em baixa de 0,61%, abaixo dos 129 mil pontos. Com o resultado, a Bolsa brasileira acumula queda de 4,22% no primeiro mês do ano.

EUA e China no radar

Nesta quinta, os investidores seguem atentos ao cenário dos juros nos EUA, repercutindo declarações de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano) que podem dar indicações sobre a política monetária.

Na terça-feira (16/1), Christopher Waller, um dos diretores da autoridade monetária, afirmou que os juros na maior economia do mundo devem recuar 0,75 ponto percentual em 2024, com três possíveis cortes de 25 pontos-base durante o ano.

Ao participar de um evento promovido pela Brookings Institution, o dirigente do Fed afirmou que a inflação nos EUA dá sinais de estar retornando à meta de 2%, com o equilíbrio do mercado de trabalho no país. Entretanto, é preciso ter cautela, apontou.

“Ainda precisamos de mais dados para ter certeza sobre uma queda sustentada da inflação, que não tenha repiques ou resistência excessiva”, afirmou Waller.

Ainda segundo o diretor do Fed, o ciclo de queda de juros deve começar a partir do momento em que a autoridade monetária americana reunir dados suficientes que assegurem a redução consistente da inflação. “Não há motivo para sermos apressados”, disse Waller.

Atualmente, a taxa básica de juros da economia americana está no maior patamar em mais de duas décadas. Na última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), em dezembro, a taxa foi mantida na faixa entre 5,25% e 5,5% ao ano. Foi a terceira reunião seguida na qual os juros não mudaram.

Ainda no cenário externo, o mercado repercute a divulgação do resultado do Produto Interno Bruto (PIB) da China, segunda maior economia do planeta, em 2023. No ano passado, o país asiático cresceu 5,2% – ligeiramente acima da meta estipulada por Pequim, mas abaixo das projeções dos analistas.

Dólar recua

A leve recuperação dos mercados globais também afeta o dólar, que operava em baixa na manhã desta quinta.

Às 10h20, a moeda americana recuava 0,07%, ainda próxima da estabilidade, e era negociada a R$ 4,927.

Na mínima do dia, até aqui, o dólar chegou a R$ 4,913. A cotação máxima foi de R$ 4,929.

No dia anterior, o dólar registrou uma ligeira alta de 0,09%, cotado a R$ 4,93. Com o resultado, ganhos de 1,59% no mês e no ano.

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