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Bolsa se firma nos 100 mil pontos, com investidores mirando arcabouço

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores, avançou 0,6%, aos 101.789 pontos, com a expectativa de anúncio do novo arcabouço fiscal

atualizado

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Fábio Vieira/Metrópoless
Bolsa de valores sao paulo b3 queda
1 de 1 Bolsa de valores sao paulo b3 queda - Foto: Fábio Vieira/Metrópoless

O grande tema da semana para o mercado brasileiro continua sendo a expectativa pelo novo arcabouço fiscal. O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores, avançou 0,6% nesta quarta-feira (29/3), no seu quarto pregão consecutivo de ganhos, aos 101.789 pontos.

O termômetro da espera aumentou, após a notícia de que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniria com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na tarde de hoje. Na conversa, espera-se que Haddad tenha conseguido o aval de Lula para bater o martelo sobre o formato das novas regras fiscais.

As primeiras informações que circulam na imprensa dizem que o plano do governo é zerar o déficit fiscal já em 2024 e que haverá uma previsão de que as despesas crescerão sempre a um ritmo inferior ao das receitas. A origem do problema orçamentário atual é que, nas últimas décadas, os gastos avançaram de forma mais acelerada do que a arrecadação e do que o próprio crescimento do PIB.

No dia, a recuperação progressiva dos mercados externos e a redução da percepção de risco, após a turbulência causada pela quebra de bancos nos Estados Unidos e na Europa, foram um incentivo extra para a cotação das commodities.

Com a alta do minério de ferro e do petróleo, Vale e Petrobras registraram valorização de mais de 1%. As empresas, que são as de maior peso no Ibovespa, ajudaram a manter a Bolsa brasileira no azul.

Já entre as maiores perdas estão a desvalorização de 4% da Via (dona das marcas Casas Bahia e Ponto) e da Lojas Renner. Os investidores reagiram de forma negativa às novas notícias de crise no varejo, como, por exemplo, o pedido de recuperação extrajudicial feito pela rede de moda Amaro.

Dólar

O dólar encerrou a quarta-feira (29/3) cotado a R$ 5,13, com queda de 0,6%. A moeda americana caminha para encerrar março com desvalorização de 2%.

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