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BC revisa PIB de 2022 e agora projeta alta maior, de 2,9%

A projeção anterior da autoridade monetária era uma alta de 2,7% neste ano; para 2023, BC manteve a estimativa de crescimento de 1%

atualizado

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1 de 1 imagem colorida Banco Central Brasília - Foto: Elza Fiuza/ABr

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deve crescer 2,9% em 2022, segundo uma nova estimativa divulgada nesta quinta-feira (15/12) pelo Banco Central (BC).

A projeção anterior da autoridade monetária era uma alta de 2,7% neste ano. Os dados foram divulgados no Relatório Trimestral de Inflação do BC.

“A alta na projeção do PIB refletiu, sob a ótica da produção, elevação na previsão para o setor de serviços, parcialmente compensada por recuo nas estimativas para agropecuária e indústria”, informou o BC.

Pelo lado da oferta, a melhora foi puxada pelo setor de serviços, cuja projeção de alta foi de 3,4% para 4,1%.

Em relação aos componentes da demanda, a estimativa para o consumo das famílias registrou avanço de 3,9% para 4,2%.

Desaceleração em 2023

Segundo o BC, a economia brasileira deve desacelerar em 2023, na comparação com 2022. A estimativa de crescimento foi mantida em 1% para o ano que vem.

Ainda assim, a projeção do BC para o PIB do país em 2023 é melhor do que a do mercado, que projeta um crescimento de 0,75% no ano que vem, de acordo com a última edição do Boletim Focus.

Atividade econômica

O Índice de Atividade Econômica (IBC-BR) do BC, considerado uma “prévia” do PIB, registrou uma ligeira retração de 0,05% em outubro, na comparação com setembro. Os dados foram divulgados a quarta-feira (14/12).

O resultado veio abaixo do esperado pelo mercado, que projetava uma alta de 0,5%, segundo o consenso Refinitiv.

De acordo com o BC, outubro foi o terceiro mês consecutivo sem crescimento do nível de atividade da economia brasileira. Em relação a outubro de 2021, o índice teve crescimento de 3,68%.

O PIB

O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país. Todos os países calculam o seu PIB nas suas respectivas moedas.

Os bens e serviços finais que compõem o PIB são medidos no preço em que chegam ao consumidor. Assim, levam em consideração também os impostos sobre os produtos comercializados.

Em 2021, o PIB do Brasil fechou o ano em alta de 5% (taxa revisada pelo IBGE), após a queda de 3,9% em 2020, no primeiro ano da pandemia. O PIB do Brasil no ano passado totalizou R$ 8,7 trilhões.

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