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Banco Central da China mantém juros de referência em 3,45%

Autoridade monetária da China informou ainda que a taxa para empréstimos de 5 anos, referência para mercado imobiliário, foi mantida em 4,2%

atualizado

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Imagem de notas de dinheiro sendo manuseadas por homem. Ao fundo, logotipo do Banco Central da China
1 de 1 Imagem de notas de dinheiro sendo manuseadas por homem. Ao fundo, logotipo do Banco Central da China - Foto: Costfoto/NurPhoto via Getty Images

O Banco do Povo da China (PBoC, o Banco Central chinês) anunciou nesta sexta-feira (20/10) a manutenção da taxa de juros de referência para empréstimos de 1 ano em 3,45%.

A autoridade monetária chinesa informou ainda que a taxa para empréstimos de 5 anos foi mantida em 4,2%. Trata-se da taxa de referência para os custos do mercado imobiliário, que enfrenta uma forte crise.

Em setembro, o BC da China  já havia mantido os juros de referência nesse patamar.

Em agosto, eles foram reduzidos em 0,1 ponto percentual, de 3,55% para 3,45%.

Dados de inflação divulgados na semana passada mostram que o Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) da China permaneceu estável (0%) em setembro deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado.

O Índice de Preços ao Produtor (PPI) da China, outro dado monitorado com atenção pelo mercado, recuou 2,5% em relação a setembro do ano passado. Em agosto, a queda havia sido de 3%.

A elevação da taxa de juros é o principal instrumento dos bancos centrais para controlar a inflação.

China deve alcançar meta de crescimento

Como noticiado pelo Metrópoles, o Produto Interno Bruto (PIB) da China fechou o terceiro trimestre de 2023 registrando uma expansão de 4,9%, na comparação com o mesmo período do ano passado.

Os dados foram divulgados pelo Escritório Nacional de Estatísticas (NBS). O desempenho da segunda maior economia do mundo no período entre julho e setembro deste ano veio acima das expectativas do mercado, que variavam de 4,4% a 4,5%.

Em relação ao segundo trimestre, o PIB da China teve alta de 1,3%.

Já no acumulado dos nove primeiros meses de 2023, a China avançou 5,2%, também em relação ao mesmo período do ano passado.

Com os resultados, o gigante asiático ficou mais perto de cumprir a meta de crescimento econômico definida por Pequim, de 5% neste ano. Para isso, o PIB chinês terá de crescer 4,4% no último trimestre.

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