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Aprovação de Haddad junto ao mercado vai de 26% para 65%, diz pesquisa

Pesquisa da Genial Quaest mostra aumento de 39 pontos percentuais na avaliação positiva de Fernando Haddad após avanço da agenda econômica

atualizado

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Fábio Vieira/Metrópoles
Imagem colorida do ministro Fernando Haddad
1 de 1 Imagem colorida do ministro Fernando Haddad - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

Depois da aprovação do novo marco fiscal pela Câmara dos Deputados e pelo Senado e da reforma tributária, já aprovada na Câmara, a avaliação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, junto ao mercado financeiro mudou de patamar – e melhorou muito.

É o que mostram os dados da pesquisa “O que pensa o mercado financeiro”, divulgada nesta quarta-feira (12/7) pela Genial/Quaest.

De acordo com o levantamento, a aprovação de Haddad junto ao mercado deu um salto de 39 pontos percentuais em apenas dois meses, passando de 26% (em maio) para 65% (em julho).

Para 24% dos entrevistados, a atuação do ministro é regular, enquanto 11% dizem ter uma avaliação negativa do trabalho de Haddad no governo.

No mesmo intervalo de tempo, a avaliação positiva do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva também subiu significativamente, passando de apenas 2% para 20%. A avaliação negativa recuou de 86%, em maio, para 44%, em julho. Para 36% dos entrevistados, o governo Lula é regular.

A mudança de humor do mercado financeiro em relação ao terceiro mandato de Lula apareceu em todas as variáveis da pesquisa. Para 47% dos entrevistados, a política econômica está no rumo certo (ante apenas 10% que diziam ter essa avaliação em maio).

Já a expectativa de que a economia brasileira melhore nos próximos 12 meses avançou de 13% para 53%. A capacidade do governo Lula de aprovar a agenda econômica no Congresso Nacional foi considerada alta por 27% (10% em maio). Mais da metade dos entrevistados (54%) acredita que os investimentos externos no Brasil vão aumentar.

Desconfiança em Lula segue alta

Apesar da maior aceitação do mercado, a desconfiança em Lula permanece alta. Para 95% dos entrevistados, o presidente da República merece pouca ou nenhuma confiança, enquanto 4% dizem confiar “mais ou menos” em Lula e apenas 1% confiam plenamente.

Selic e Campos Neto

Segundo 92% dos entrevistados, a taxa básica de juros da economia (Selic) deve ser reduzida na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), programada para os dias 1º e 2 de agosto.

Para 55%, a redução da Selic deve ser de 0,25 ponto percentual. Outros 32% apostam em uma queda maior, de 0,5 ponto percentual. Atualmente, a taxa básica de juros está em 13,75% ao ano.

A atuação do presidente do BC, Roberto Campos Neto, é avaliada como positiva por 86% dos entrevistados.

Reforma tributária

Em relação à reforma tributária, aprovada na Câmara em dois turnos e que ainda precisa passar pela apreciação do Senado, 66% esperam que as mudanças no sistema tributário brasileiro aumentem o bem-estar das pessoas, enquanto 34% têm expectativa negativa.

A pesquisa

A Genial/Quaest fez 94 entrevistas com com gestores, economistas, analistas e tomadores de decisão das maiores casas de investimento do Rio de Janeiro e de São Paulo, entre os dias 6 e 10 de julho de 2023.

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