metropoles.com

Israelenses matam três palestinos, após supostas agressões

Este é o mais recente acontecimento após um mês de conflitos violentos entre os dois lados

atualizado

Compartilhar notícia

Mazur/ Catholic Church England and Wales
Mazur/ Catholic Church England and Wales
1 de 1 Mazur/ Catholic Church England and Wales - Foto: Mazur/ Catholic Church England and Wales

Israelenses mataram três palestinos neste sábado em Jerusalém e na cidade de Hebron, na Cisjordânia. Os palestinos supostamente teriam atacado os israelenses. Este é o mais recente acontecimento após um mês de conflitos violentos entre os dois lados.

A porta-voz da polícia, Luba Samri, afirmou que um jovem palestino de 16 anos sacou uma faca quando policiais de Jerusalém o pararam para pedir uma identificação. De acordo com Luba Samri, os policiais atiraram e mataram o adolescente após ele ter tentado esfaquear o oficial.

Também no sábado, na cidade de Hebron, um pedestre israelense atirou em um palestino, que teria tentado o esfaquear, informou o Exército de Israel. Hebron fica na Cisjordânia e frequentemente é um ponto de combates. Na cidade, centenas de judeus vivem próximos de milhares de palestinos. Ainda segundo o Exército, o homem palestino foi morto antes de conseguir ferir o israelense.

Mais tarde, uma mulher palestina esfaqueou uma policial israelense em uma base da polícia em Hebron. A oficial, que teve a mão levemente ferida, matou a mulher palestina.

No último mês, oito israelenses foram mortos em ataques palestinos, em sua maioria, a facadas. No mesmo período, 34 palestinos foram mortos por israelenses, sendo que 17 deles foram considerados agressores. Os demais foram mortos em confrontos com a tropas de Israel.

Guerra nas ruas
A maior parte dos ataques aos israelenses foi realizada por palestinos sem laços conhecidos a grupos militantes. A onda de violência aumentou os temores de que a região pode passar por mais uma rodada de embates violentos.

A onda de ataques começou em Jerusalém semanas atrás em consequência de rumores de que Israel estaria expandindo sua presença em um local sagrado sensível tanto para muçulmanos quanto para judeus. Eles então se espalharam para o restante do país.

O presidente palestino, Mahmoud Abbas, disse seu povo não tem interesse em novos atos de violência e está comprometido com a “resistência popular pacífica”. Entretanto, Israel tem acusado Abbas de incitar a violência, afirmando que ele não condenou os ataques e que teria acusado falsamente os oficiais de Israel de “executar sumariamente” um menino palestino que esfaqueou um israelense.

Compartilhar notícia