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UE volta a acusar Putin de crimes de guerra: “Atos de puro terror”

Em pronunciamento, chefe da Comissão Europeia condenou estratégia russa de atacar estruturas de energia e água em território ucraniano

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Thierry Monasse/ Getty Images
Presidente da UE, Ursula von der Leyen, discursa na Comissão - Metrópoles
1 de 1 Presidente da UE, Ursula von der Leyen, discursa na Comissão - Metrópoles - Foto: Thierry Monasse/ Getty Images

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, voltou a condenar o que chamou de atos de “puro terror” cometidos pela Rússia na guerra contra a Ucrânia. Em pronunciamento no Parlamento Europeu, nessa terça-feira (17/10), ela comentou sobre a nova estratégia do Kremlin, que tem mirado estruturas de fornecimento de energia e água em grandes centros ucranianos.

“Os ataques da Rússia contra a infraestrutura civil, especialmente a eletricidade, são crimes de guerra. Privar homens, mulheres, crianças de água, eletricidade e aquecimento com a chegada do inverno — estes são atos de puro terror, e devemos chamá-los como são”, declarou.

Veja o vídeo:

Segundo informações divulgadas pelo presidente da Ucrânia, Volodomyr Zelensky, bombardeios constantes causaram um “apagão em massa no território”. As forças russas destruíram cerca de 30% das estações de energia em todo o país, nos últimos 10 dias, em uma tentativa de “aterrorizar e matar civis”.

“O estado terrorista não vai conseguir mudar nada em seu favor com essas ações. Apenas confirmará sua essência destrutiva e assassina, pela qual certamente será responsabilizado”, adicionou o líder ucraniano.

Diante da crise energética, Von der Leyen anunciou medidas para lidar com a crise energética. O pacote inclui a compra conjunta e compartilhamento de gás, movimentos para poupar energia e mecanismos para lidar com picos de preços em território europeu.

Lei Marcial

Nesta quarta-feira (19), o conflito ganhou novas proporções após Putin implementar lei marcial nas quatro regiões anexadas na Ucrânia — Kherson, Zaporizhzhia, Donetsk e Luhansk. A decisão foi tomada após tentativas ucranianas de recuperar os territórios perdidos.

A lei, publicada no site do Kremlin, é uma norma implementada em cenários de conflitos, crises civis e políticas que dá poderes de emergência de longo alcance e substitui as legislações e autoridades civis por normas militares.

A mais nova estratégia das forças da Rússia é mirar em infraestrutura de grandes cidades ucranianas na tentativa de intimidar e coibir tentativas das forças de Kiev de recuperarem territórios incorporados por forças inimigas. O governo russo confirmou ter adotado a tática.

Embora tenha atingido repetidamente cidades densamente povoadas em todo o país, o Kremlin negou deliberadamente atacar civis. Líderes militares russos sustentam que têm mirado a infraestrutura militar e energética em terreno adversário.

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