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Trump e Kim têm encontro no Vietnã

Líderes de EUA e Coreia do Norte se encontraram em hotel de Hanói e terão uma reunião privada de aproximadamente 20 minutos

atualizado

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ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
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1 de 1 WhatsApp-Image-2018-06-11-at-22.21.33 - Foto: ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Começou nesta quarta-feira (27/2), em Hanói, capital do Vietnã, a segunda cúpula entre o presidente americano, Donald Trump, e o líder norte-coreano, Kim Jong-un, com uma saudação dos dois em um hotel no centro da cidade. O encontro ocorre oito meses depois da histórica primeira reunião dos dois em Cingapura.

Trump e Kim se cumprimentaram, riram e trocaram alguns palavras no Hotel Metropole, onde está agendado um encontro privado entre os dois de aproximadamente 20 minutos antes de próximo compromisso, descrito pela Casa Branca como um “jantar social” com a presença de assessores com duração prevista de pouco mais de uma hora e meia.

“Estamos ansiosos (pelo encontro). Ambos estamos”, disse Trump aos repórteres. Perguntado se ele encerraria formalmente a Guerra da Coreia (1950-53) – interrompida por um armistício, mas que nunca teve um tratado de paz assinado -, o republicano respondeu: “Nós veremos”.

Já o líder norte-coreano por sua vez disse ter certeza que o encontro com Trump vai produzir resultados positivos. “Estou certo de que um resultado será alcançado desta vez, e será bem recebido por todas as pessoas”, afirmou Kim a Trump. “Eu farei o meu melhor para que isso aconteça”.

Novos desafios
Enquanto a primeira reunião de Trump e Kim centrou-se mais em quebrar o gelo após décadas de hostilidade entre os dois países, desta vez haverá pressão para ir além de um comprometimento vagamente formulado por Kim para trabalhar pela completa desnuclearização da península coreana.

Críticos de Trump nos Estados Unidos têm advertido o presidente contra firmar um acordo que pode fazer pouco para frear as ambições nucleares da Coreia do Norte, pedindo ações específicas e verificáveis por parte de Pyongyang para abandonar as armas nucleares que ameaçam os EUA.

Em troca, Kim poderia esperar significativas concessões dos EUA como a atenuação de sanções punitivas e a declaração de que a Guerra da Coreia está finalmente encerrada oficialmente.

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