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Segundo comboio de caminhões com ajuda humanitária entra em Gaza

ONU estima que volume de ajuda é muito baixo. Primeiro comboio, com 20 caminhões, levou água suficiente para apenas 1% da população

atualizado

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Ahmad Hasaballah/Getty Images
Ajuda humanitária chega através da passagem terrestre de Rafah para a Faixa de Gaza - Metrópoles
1 de 1 Ajuda humanitária chega através da passagem terrestre de Rafah para a Faixa de Gaza - Metrópoles - Foto: Ahmad Hasaballah/Getty Images

Um novo comboio com ajuda humanitária foi autorizado a entrar na Faixa de Gaza, na manhã deste domingo (22/10), levando água, alimentos e artigos médicos. Os suprimentos são destinados para a população palestina sitiada no enclave controlado pelo grupo Hamas, em guerra com Israel.

De acordo com autoridades egípcias, o comboio é composto por 17 caminhões. Esse é o segundo grupo de veículos autorizado a cruzar a fronteira de Rafah rumo à Gaza, o primeiro lote de ajuda humanitária foi enviado no sábado (21/10).

Rafah é a principal rota de entrada e saída da Faixa de Gaza que não é controlada por Israel. Atualmente, 2,3 milhões de pessoas vivem no território.

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Suprimentos insuficientes

A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que o volume de ajuda internacional autorizado a entrar em Gaza ainda é insuficiente. A quantidade de água enviada nos primeiros 20 caminhões, por exemplo, é capaz de atender ao consumo diário de 1% da população palestina.

Para que a crise seja atendida, será necessário enviar pelo menos 100 caminhões diariamente com água, alimentos e medicamentos, estima a ONU. A falta de combustíveis também prejudica tratamentos médicos.

A situação humanitária no local tende a se agravar em meio ao bloqueio imposto por Israel ao território controlado pelo grupo fundamentalista. Além da falta de água e alimento, unidades de saúde alertam para o surgimento e proliferação de doenças entre a população.

Segundo dados atualizados neste domingo (22) por autoridades de Saúde em Gaza, ao todo, 4.651 palestinos morreram na guerra, sendo que 40% eram crianças. Outros 1.405 israelenses também morreram em razão do conflito, elevando o número total de mortes para 6.056 pessoas.

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