metropoles.com

Saiba quem é o homem que deve ser executado com gás nitrogênio nos EUA

A execução por asfixia com gás nitrogênio está marcada para ocorrer entre quinta-feira (25/1) e sábado (27), no Alabama. A técnica é inédita

atualizado

Compartilhar notícia

Divulgação/ Departamento Corretivo do Alabama
kenneth_smith (1)
1 de 1 kenneth_smith (1) - Foto: Divulgação/ Departamento Corretivo do Alabama

Está marcada para esta quinta-feira (25/1), no estado do Alabama, nos Estados Unidos, uma execução que ganha destaque pela “inovação” no método a ser utilizado. Kenneth Smith, de 58 anos, está prestes a se tornar o primeiro condenado à morte no país norte-americano a enfrentar a asfixia por gás nitrogênio.

A execução, agendada para ocorrer entre a meia-noite desta quinta e às 6h de sábado, despertou atenção da mídia internacional.

Smith, condenado pelo assassinato encomendado da esposa de um pastor em 1988, tentou, sem sucesso, adiar o veredicto com dois recursos de última hora. O primeiro foi negado pela Suprema Corte dos EUA, enquanto o segundo aguarda julgamento em uma Corte de Apelações.

Quem é Kenneth Smith

Nascido em 4 de julho de 1965, Kenneth Eugene Smith, de 58 anos, é um criminoso americano condenado, em 1988, por assassinar Elizabeth Sennett.

Ele e um cúmplice, John Forrest Parker, foram contratados pelo pastor Charles Sennett, marido de Elizabeth, para matá-la.

Endividado, o pastor visava ficar com o dinheiro do seguro de vida da esposa. Contudo, suicidou-se após o crime.

Smith e o cúmplice foram condenados. Parker foi executado por injeção letal em junho de 2010, enquanto Kenneth continua no corredor da morte.

A execução do criminoso ganhou notoriedade em novembro de 2022, quando a tentativa de aplicar a injeção letal falhou. Amarrado a uma maca por mais de uma hora, o condenado passou por sofrimentos físicos e psicológicos, resultando, segundo a defesa, em transtorno de estresse pós-traumático.

Controvérsia

A decisão de utilizar o gás nitrogênio como método alternativo gerou polêmica, com a defesa alegando que Smith está sendo submetido como uma “cobaia” a um procedimento novo e experimental.

O diretor-executivo da ONG Equal Justice Initiative, Bryan Stevenson, expressou preocupação, destacando a tentativa anterior “torturante” e questionando a necessidade de uma segunda.

A controvérsia ultrapassou as fronteiras nacionais, com o Escritório de Direitos Humanos da ONU e a Anistia Internacional defendendo para que o Alabama reconsidere a execução.

A porta-voz do alto comissariado da ONU para os Direitos Humanos, Ravina Shamdasani, ressaltou a alarmante iminência da execução e criticou a escolha de um método jamais testado.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?