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Irã diz que seguirá condenando manifestantes à pena de morte

Desde o início da onda de protestos contra o regime iraniano, em setembro de 2022, país condenou diversos manifestantes à morte

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Iran, Pro-government Protest Rally In Tehran
1 de 1 Iran, Pro-government Protest Rally In Tehran - Foto: NurPhoto via Getty Images

Apesar das críticas da comunidade internacional, o Irã afirmou, nessa terça-feira (30/5), que vai cumprir as sentenças de morte contra manifestantes que se rebelaram contra o regime do país.

“As sentenças [de morte] daqueles [manifestantes] que deveriam ser executados por seus crimes durante os tumultos foram ou serão executadas sem qualquer consideração, garantido a plena observância dos procedimentos legais, justiça e equidade”, disse o chefe do Judiciário do Irã, Gholamhossein Mohseni Ejei.

Desde que protestos tomaram conta do país, em setembro de 2022, diversas pessoas foram condenadas à morte pro participarem dos atos.

A revolta no Irã teve início após a morte de Mahsa Amini, de 22 anos, sob custódia da polícia. A jovem curda foi levada pelas autoridades iranianas sob acusação de não usar corretamente o hijab.

O chefe do Judiciário pediu que as forças de inteligência e segurança do Irã continuem identificando e predendo todas as mulheres que desrespeitarem o uso do tradicional véu islâmico. Gholamhossein Mohseni Ejei prometeu “punições severas” em caso de descumprimento.

Ele ainda disse que a recente revolta de mulheres iranianas contra as leis que obrigam o uso do hijab foi influenciada pela “mão do inimigo”, que busca dividir a sociedade do Irã “por meio de operações psicológicas, bombardeando as mentes dos jovens e tirando proveito de algumas fraquezas existentes”.

Pena de morte em alta

No início de maio, o chefe de direitos humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) expressou preocupação com a situação do Irã, e pediu que o regime abandone as execuções.

Segundo Volker Türk, “mais de 10 pessoas são mortas a cada semana” no país, que já contabiliza ao menos 209 pessoas executadas desde janeiro de 2023. “Nesse ritmo, o Irã está preocupantemente no mesmo caminho do ano passado, quando cerca de 580 foram executadas”, alertou o funcionário da ONU.

 

 

 

 

 

 

 

 

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