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Rússia e Ucrânia fazem segunda rodada de negociações para cessar-fogo

No início da tarde, pelo horário de Brasília, russos e ucranianos confirmaram a presença de negociadores em reunião

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Aytac Unal/Agência Anadolu via Getty Images)
Militares inspeccionam carros e pedestres na Ucrânia - Metrópoles
1 de 1 Militares inspeccionam carros e pedestres na Ucrânia - Metrópoles - Foto: Aytac Unal/Agência Anadolu via Getty Images)

Representantes da Ucrânia e da Rússia tentam, nesta quarta-feira (2/3), chegar a um acordo de cessar-fogo nos confrontos do Leste Europeu. Essa é a segunda vez que os dois países sentam à mesa de negociação. A primeira reunião fracassou.

No início da tarde, pelo horário de Brasília, o porta-voz do governo russo, Dmitry Peskov,informou que representantes do Kremlin estão de prontidão para uma nova reunião. As informações são da agência de notícias russa Tass. O governo ucraniano, de acordo com a agência Belta, de Belarus, também confirmou a presença de negociadores.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, tem repetido que é necessário parar os bombardeios para iniciar qualquer tipo de tratativa. Na terça-feira (1º/3), em pronunciamento gravado, ele voltou a defender a tese.

Segundo Zelensky, se os bombardeios continuarem no mesmo ritmo, a guerra ganhará “larga escala”. “Os bombardeios precisam parar. Precisamos de um cessar-fogo completo para sentar à mesa”, declarou. Agora, a negociação ocorre na fronteira da Polônia, país considerado neutro no conflito.

Na segunda-feira (28/2), delegações da Rússia e da Ucrânia encontraram-se para a primeira rodada em Belarus, perto da fronteira com a Ucrânia. O país comandado pelo ditador Alexander Lukashenko também é acusado de participar da guerra. A Ucrânia classificou a negociação como “difícil”. Já são sete dias de guerra.

O ensaio ocorre em meio a aproximação de um comboio de centenas de tanques está indo em direção a Kiev. Juntos, os veículos de guerra se estendem por 64 quilômetros. Na segunda-feira, a fila era de 27 quilômetros.

O megacomboio é formado por tanques, peças de artilharia, veículos de transporte, contêineres com armas e outros equipamentos de logística militar. O grupo está ao redor do aeroporto de Antonov, distante 25 quilômetros do centro de Kiev.

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Apesar de não terem tomado efetivamente o poder de nenhuma província ucraniana, as tropas russas já cercam ao ao menos nove cidades do país. Além da capital Kiev, coração do poder ucraniano, Kharkiv, Mariupol, Berdyansk, Kherson, Chernihiv, Odessa, Lutsk e Liviv têm militares russos.

A comunidade internacional — Estados Unidos, União Europeia, Organização das Nações Unidas (ONU) e Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) — têm acompanhado as tentativas de acordo. A busca é por um acordo político-diplomático.

O prisma do Russo

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, condenou o Ocidente e a Europa por interferirem nos ataques contra a Ucrânia. Em pronunciamento transmitido ao vivo, Lavrov defendeu o que chamou de “direito de interesses” dos países.

O ministro rechaçou que a guerra seja efetivamente uma guerra e argumentou que a ação russa foi uma “reação contra o neonazismo”. “Cada um deve ter o direito a ter seu próprios, valores, interesses e formação como país”, afirmou.

Mapa regiões atacadas Ucrânia
Mapa ilustra os locais onde o país foi atacado

Ataques

A intenção da Rússia é executar uma ação semelhante àquela feita quando as fronteiras da Ucrânia foram invadidas, em 24 de fevereiro. Com o risco, as sirenes de alerta foram acionadas. O sinal é um aviso para o risco de ataques.

Na prática, as tropas cercam o alvo e disparam ataques simultâneos, o que dificulta a reação e a defesa. Os detalhes da possível operação foram divulgados por agências internacionais de notícias.

O Pentágono, órgão de segurança americana, informou que as tropas enfrentam alguns problemas, como falta de alimentos, e estão reorganizando a estratégia de como avançar sobre a cidade.

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